Períodos de interferência de plantas daninhas e seletividade a herbicidas em canola, niger e cártamo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Marques, Rodolpho Freire lattes
Orientador(a): Souza, Luiz Carlos Ferreira de lattes
Banca de defesa: Bacchi, Lilian Maria Arruda lattes, Valente, Tarcisio de Oliveira lattes, Mendonça, Cristiane Gonçalves de lattes, Silva, César José da lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/472
Resumo: Objetivou-se determinar os períodos de interferência das plantas daninhas e o efeito dessa competição sobre a produtividade, e avaliar a seletividade de herbicidas em pré-emergência nas culturas da canola, niger e cártamo. Os experimentos foram realizados em 2014 e 2015, na Fazenda Experimental da Universidade Federal da Grande Dourados, em Dourados, MS. Foram determinados os períodos de controle e de convivência após a emergência em intervalos de 14 dias até o final do ciclo das culturas, para determinação do PAI, PTPI e PCPI. Para avaliar a seletividade, foram aplicados em pré-emergência os herbicidas: S-metolacloro (0,6 e 1,2 kg ha-1), pendimetalina (0,75 e 1,5 kg ha-1), clomazona (0,375 e 0,75 kg ha-1), e sulfentrazona (0,3 e 0,6 kg ha-1). As avaliações visuais de fitotoxicidade foram realizadas aos 7, 14, 21 e 28 dias após a emergência (DAE) das culturas. Foram considerados seletivos os herbicidas que não apresentaram efeitos significativos na redução da produtividade. Conclui-se que a competição com as plantas daninhas causou redução de até 88% na produtividade do cártamo, 58,7% na produtividade da canola e 56 % na produtividade do niger, sendo necessário utilizar medidas de controle entre o 4 ao 59 DAE, do 5 ao 38 DAE e do 6 aos 45 DAE para cada cultura, respectivamente. Os tratamentos s-metolacloro (0,576 e 1,2 kg ha-1) mostrou-se seletivo a todas as culturas avaliadas; pendimetalina (0,75 e 1,5 kg ha-1) para a canola e cártamo, e na dose 0,75 kg ha-1 para o niger; sulfentrazona (0,3 ha-1) para o cártamo e o niger; e o clomazona (0,375 e 0,75 kg ha-1) para a canola e niger.