Desempenho biológico de Tetrastichus howardi (Hymenoptera: eulophidae) em lagartas, pupas e pré-pupas de Anticarsia gemmatalis (Lepidoptera: erebidae) em condições de laboratório e semi-campo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Fernandes, Winnie Cezario lattes
Orientador(a): Pereira, Fabricio Fagundes lattes
Banca de defesa: Kassab, Samir Oliveira lattes, Ávila, Crébio José lattes, Andrade, Gilberto Santos lattes, Viana, Cácia Leila Tigre Pereira lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade
Departamento: Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/498
Resumo: O endoparasitoide pupal e larval Tetrastichus howardi (Olliff, 1893) (Hymenoptera: Eulophidae) de lepidópteros-praga possui potencial para ser utilizado em programas de controle biológico, e tem sido objeto de estudo como potencial agente a ser utilizado em programas de controle biológico com ênfase em pragas-chaves de diferentes culturas de importância econômica. Objetivou-se avaliar as características biológicas de T. howardi em lagartas de quarto ínstar, em pré-pupas e pupas do hospedeiro alternativo Anticarsia gemmatalis Hübner, 1818 (Lepidoptera: Erebidae), com diferentes densidades de fêmeas do parasitoide em condições de laboratório e semi-campo. Os bioensaios foram conduzidos no Laboratório de Controle Biológico de Insetos (LECOBIOL), e o ensaio de semi-campo realizado em casa-de-vegetação da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). No primeiro ensaio em laboratório, lagartas foram individualizadas em placas de Petri contendo dieta e expostas ao parasitismo por diferentes densidades (1:1, 5:1, 10:1, 15:1, 20:1 ou 25:1, parasitoide: hospedeiro) por um período de 96 horas. Em semi-campo, 4 lagartas foram distribuídas por vaso, contendo duas plantas de soja, individualizadas em gaiolas (80x50 cm). Posteriormente, foram liberadas 4, 20, 40, 60, 80 ou 100 fêmeas de T. howardi, representando as mesmas proporções utilizadas no laboratório, permanecendo nessas condições por 96 horas. Após o parasitismo, as fêmeas foram removidas e as lagartas foram individualizadas em placas de Petri contendo uma porção de dieta de alimentação até a morte ou até a emergência da progênie, permanecendo em câmara climatizada (BOD) a 25±1ºC, 70±10% de UR e fotofase de 14 horas. Nos seguintes bioensaios, pré-pupas e pupas foram expostas ao parasitismo por fêmeas de T. howardi com diferentes densidades (1:1, 5:1, 10:1, 15:1, 20:1 ou 25:1, parasitoide: hospedeiro) e após 24 horas, as fêmeas parasitoides foram removidas e os hospedeiros foram transferidos para tubos de vidro (15x1 cm) a 25±1ºC, 70±10% UR. Com o primeiro trabalho é possível concluir que 1 fêmea de T. howardi é capaz de parasitar e se desenvolver em lagartas de 4º ínstar de A. gemmatalis em laboratório e causar mortalidade em condições de semi-campo. No segundo trabalho, podemos concluir que T. howardi parasitou com êxito pré-pupas e pupas de A. gemmatalis, permitindo-nos considerar a faixa de 5 a 10 fêmeas de T. howardi a indicada para a multiplicação desse parasitoide em laboratório. De forma geral, os resultados nos permitem sugerir este parasitoide como um potencial agente de controle biológico.