Aspectos nutricionais de dietas para ovinos contendo fontes de óleos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Melo, Franklin Leandro de lattes
Orientador(a): Peixoto, Eduardo Lucas Terra lattes
Banca de defesa: Silva, Mábio Silvan José da, Gomes, Rayane Nunes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Zootecnia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5910
Resumo: Objetivou-se avaliar a inclusão de óleos vegetais em dietas para ovinos sobre o consumo, digestibilidade, parâmetros de fermentação ruminal e síntese de proteína microbiana. O experimento foi realizado na fazendinha da Universidade Federal da Grande Dourados. Foram utilizados 12 cordeiros, sem raça definida, não castrados (45,00 ± 8 kg de peso corporal, 9 ± 0,5 meses de idade), distribuídos em um quadrado latino 4x4 triplo, onde foram testadas a inclusão de 2% na MS de uma das três fontes de óleos vegetais: soja, girassol e residual de frituras e um tratamento adicional sem fonte de óleos como controle. Cada período experimental teve a duração de 20 dias, com 15 dias de adaptação e 5 dias de coletas de dados. Foram avaliados os seguintes parâmetros: consumo e digestibilidade dos componentes nutritivos, comportamento ingestivo, índice de seleção de alimentos, parâmetros de fermentação ruminal, balanço de nitrogênio e síntese de proteína microbiana. Não houve efeito das diferentes fontes de óleos para o índice de seleção da MS e FDN em nenhum dos tamanhos de partículas da ração, no entanto, houve efeito (P= 0,072) para índice de seleção da FDN no tamanho de partículas curtas (<8, >1,18mm), na qual a dieta controle teve menor índice, indicando que houve maior rejeição de partículas nesse tamanho, quando comparada as fontes de óleos. As variáveis alimentação e ruminação não sofreram alterações com a adição das fontes de óleos. O mesmo comportamento foi observado para pH e NH3, mas mantiveram-se dentro dos limites desejáveis. Houve redução no consumo de MS na ordem de 11% quando comparadas as fontes de óleos vegetais com a dieta sem óleo. Houve redução da digestibilidade da PB e FDN, na ordem de 5 e 8%, respectivamente, quando comparadas as fontes de óleos com a dieta controle. Houve efeito sobre a síntese de proteína microbiana, onde as dietas com óleos de soja, girassol e residual de fritura, tiveram uma maior eficiência e maior síntese de proteína microbiana. É recomendável utilizar fontes de óleos vegetais em dietas para cordeiros em crescimento sem causar prejuízos ao ambiente ruminal ou interferir no crescimento microbiano.