Avaliação da atividade antioxidante e dos perfis toxicológico e genotóxico do extrato aquoso das folhas de Alibertia edulis (Rich.) A. Rich. ex DC.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Menegati, Sara Emilia Lima Tolouei lattes
Orientador(a): Vieira, Maria do Carmo lattes
Banca de defesa: Morato, Priscila Neder lattes, Kappel, Virginia Demarchi lattes, Abreu, Henrintha Coeto Neitzke lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Biologia Geral/Bioprospecção
Departamento: Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1459
Resumo: Alibertia edulis, popularmente conhecida como “marmelo do Cerrado”, é uma planta do Cerrado com grande potencial medicinal e alimentício. O chá das folhas é utilizado na medicina popular por apresentar efeito hipoglicemiante, diurético, calmante e anti-hipertensivo. Visto que não há relatos na literatura que comprovem sua toxicidade em ratos, o presente estudo teve como objetivo avaliar o perfil antioxidante, toxicológico e genotóxico do extrato aquoso das folhas de A. edulis (EAAE). Foram feitos testes de toxicidade pré-clínicos (toxicidade aguda e subcrônica) e genotóxicos (ensaio de cometa e teste de micronúcleo) utilizando ratos e ratas da linhagem Wistar. Na toxicidade aguda, os animais receberam uma única dose de 2000 mg/kg do EAAE e foram observados por 14 dias. Na toxicidade subcrônica, teste de cometa e micronúcleo, os animais receberam doses de 125, 250, 500 e 1000 mg/kg do EAAE por 28 dias consecutivos. Os resultados obtidos mostraram que o EAAE não provocou alterações comportamentais, hemato-bioquímicas, bem como alterações macroscópicas e histológicas de órgãos-alvos dos animais testados. A dose-letal média foi estabelecida como maior que 2000 mg/kg. Nos testes de genotoxicidade, o EAAE não provocou danos ao DNA nas células de sangue dos animais, quando comparados ao controle negativo. Desta forma, conclui-se que o EAAE não apresentou efeitos tóxicos em ratos e ratas após exposição aguda e subcrônica. Porém, estudos mais aprofundados (toxicidade reprodutiva) devem ser realizados de modo a garantir a segurança e eficácia do uso de A. edulis e proceder para estudos clínicos.