Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Mirianny Elena de
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Orientador(a): |
Souza, Luiz Carlos Ferreira de
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Banca de defesa: |
Gonçalves, Manoel Carlos
,
Salton, Júlio Cesar
,
Torres, Francisco Eduardo
,
Nunes, Anísio da Silva
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Agronomia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Agrárias
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/436
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Resumo: |
O objetivo desta pesquisa foi avaliar os efeitos da rotação e sucessão de culturas nos componentes de produção das culturas de soja, milho e oleaginosas. A pesquisa foi realizada na Fazenda Experimental da UFGD, em Dourados/MS. No primeiro experimento: Rotação de culturas e sucessão nos componentes de produção da soja o delineamento experimental foi em blocos casualizados, com nove tratamentos e quatro repetições para as safras agrícolas de 2010/2011 e 2011/2012. Os tratamentos foram compostos das rotações de culturas em 2010/11: pousio, milho, milho+braquiária, trigo, girassol, nabo forrageiro, crambe, canola e níger. E em 2011/12: pousio, milho, milho+braquiária, girassol, trigo, canola, nabo forrageiro e níger. Foram avaliadas a altura de planta, inserção da primeira vagem, número de vagens por planta, produtividade e massa de mil grãos. Pode-se concluir que a falta de chuvas na safra agrícola de 2011/2012 provocou menor altura de plantas e média de 20 sacas de diferença da safra de 2010/2011, as culturas oleaginosas e as gramíneas no sistema de rotação de culturas não provocaram efeitos negativos sobre o cultivo da soja. No segundo experimento: Rotação de culturas e sucessão nos componentes de produção do milho, o delineamento experimental foi em blocos casualizados, com oito tratamentos e quatro repetições para as safras agrícolas de 2010/2011 e 2011/2012. Os tratamentos foram compostos das rotações de culturas em 2010/11 e 2011/12: pousio, milho, trigo, girassol, nabo forrageiro, crambe, canola e níger. Foram avaliados: altura de planta e diâmetro do colmo, altura da primeira espiga, diâmetro e comprimento de espiga, número de grãos por espiga, produtividade e massa de mil grãos. De acordo com os resultados obtidos e nas condições em que o experimento foi realizado, pode-se concluir que a resposta da planta de milho em relação à rotação de cultura depende das condições climáticas; o milho semeado após o níger, crambe, canola e girassol apresenta maior produtividade de grãos quando as condições climáticas permitir à planta expressar sua capacidade produtiva; em condições climáticas adversas a rotação de cultura não interfere na produtividade de grãos de milho. No terceiro experimento: Rotação de culturas e sucessão nos componentes de produção das oleaginosas, o delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial 5 x 2 (cinco espécies de oleaginosas e duas culturas antecessoras) com quatro repetições para as safras agrícolas de 2011 e 2012. Cada tratamento é composto das oleaginosas: nabo forrageiro (Raphanus stivus L. var. oleiferus Metzg.), crambe (Crambe abyssinica Hoechst), canola (Brassica napus L. var. oleifera), cártamo (Carthamus tinctorius L.) e níger (Guizotia abyssinica). As culturas oleaginosas foram semeadas logo após a colheita da soja e milho no verão. Foram avaliadas a massa de plantas, altura de planta, número de ramificações por planta, produtividade, massa de mil grãos, teor de proteína nos grãos e teor de óleo. Concluiu-se que todas as oleaginosas avaliadas em função dos teores de óleo possuem potencial para produção de grãos para indústria de biodiesel. Os altos teores de proteína, superior ao da soja viabiliza a utilização da torta para utilização na composição de rações para alimentação animal. As baixas produtividades de grãos das oleaginosas obtidas nesta pesquisa inviabilizam a recomendação das mesmas para produção de biodiesel. |