Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silva, Fernando Santos da
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Orientador(a): |
Suegama, Patricia Hatsue
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Química
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/880
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi caracterizar por meio de técnicas eletroquímicas e físicoquimicas, o comportamento de revestimentos híbridos, aplicados sobre o aço carbono SAE 1020. Medidas de potencial de circuito aberto (ECA), polarização potenciodinâmica e Espectroscopia de Impedância Eletroquímica (EIS), foram realizadas para avaliar a resistência à corrosão dos filmes híbridos. Espectroscopia de infravermelho, foi utilizada para caracterização estrutural dos filmes obtidos e Análises Termogravimétricas (TG) foram realizadas com o objetivo de estudar sua estabilidade térmica. Foram avaliados dois revestimentos, Tetraetóxissilano (TEOS)/3-metacriloxi-propil-trimetoxissilano (MPTS) e TEOS/ 3–Glicidoxipropiltrimetoxissilano (GPTMS). Foi estudada, a influência da adição de íons cério, para os dois revestimentos, e para o segundo foram investigadas as condições de síntese (quantidade de água de hidrólise, precursores e influência da cura), para a obtenção de um revestimento, com maior proteção. De acordo com os resultados das medidas eletroquímicas, todas as amostras, quando revestidas com filmes híbridos TEOS/MPTS e TEOS/GPTMS, apresentaram valores de ECA superior ao substrato, menores densidades de corrente nas medidas de polarização e valores de impedância maiores, indicando maior proteção do substrato que a amostra não revestida. Os revestimentos, quando dopados com íons cério, apresentam melhora na proteção, em relação aos revestimentos não dopados e, também foi constatado, que a quantidade de íons adicionados na solução precursora tem influencia na obtenção de revestimentos mais resistivos. Além disso, a adição de cério modifica a morfologia das amostras, como foi constatado, através de imagens de Microscopia de Força Atômica (AFM), onde as amostras de TEOS/MPTS com Ce(III), apresentaram diferente morfologia, das amostras modificadas com Ce(IV). O uso do cério nos revestimentos de TEOS/GPTMS forneceu espectros de infravermelho, com bandas de absorção que indicaram maior reticulação do filme, devido ao aumento da intensidade das bandas de ligações siloxano (Si-O-Si). A adição do cério, também proporcionou um aumento na estabilidade térmica do revestimento TEOS/MPTS, sendo que sua temperatura de degradação, foi cerca de 100 °C acima do filme sem dopante. |