Avaliação da satisfação profissional de enfermeiros de um Hospital Universitário da Região Centro-Oeste do Brasil
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Pró-Reitoria de Pós-graduação (PRPG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva (PRPG) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/5089 |
Resumo: | Estudo transversal, descritivo, exploratório, com abordagem quantitativa, realizado em um hospital universitário localizado na região Centro Oeste do Brasil, envolvendo 91 enfermeiros concursados pela instituição. Buscou-se avaliar a satisfação profissional desses, bem como descrever o perfil sócio demográfico e profissional dos mesmos e identificar fatores que influenciam na satisfação no trabalho. Foram utilizados dois instrumentos para coleta de dados: sendo um questionário para levantamento de dados sociodemográficos e profissionais e outro para avaliação da satisfação no trabalho, o S20/23. A coleta ocorreu nos meses de novembro e dezembro de 2013. Os enfermeiros do estudo são na grande maioria, do sexo feminino (90,1%); com idade média, de 47 anos; 60,4% casados ou em união estável; possuem, em média, dois filhos; apresentam renda familiar de 10 salários mínimos e mais (71,4%); são especialistas (59,3%), mestres (30,8%) e doutores (4,4%). Pouco mais da metade possuem outro vínculo empregatício; trabalham, em média, 60h semanais. Quanto à satisfação no trabalho, há um misto de satisfação e insatisfação profissional entre os enfermeiros da instituição pesquisada. Conclui-se que os enfermeiros estão totalmente satisfeitos com as oportunidades de executarem atividades nas quais se destacam e também quanto aos objetivos e metas que devem alcançar. Há satisfação parcial no trabalho relacionado com o ato de fazer coisas que gostam, assim como com as possibilidades de decisão e autonomia. Apesar de totalmente satisfeitos com as relações com instâncias de poder, os enfermeiros encontram-se parcialmente satisfeitos com as possibilidades de decisão e autonomia. Mais da metade dos profissionais estão insatisfeitos com o ambiente de trabalho. As variáveis: tempo de graduação, renda familiar e outro vínculo de trabalho parecem não interferir na satisfação dos enfermeiros deste estudo. Com a presente investigação, surgiram medidas de intervenções simples, que podem reforçar a satisfação profissional, almejando melhor qualidade da assistência prestada aos clientes, com reflexo nas características da instituição, que está inserida no Sistema Único de Saúde (SUS), reforçando e Legitimando a humanização dos serviços prestados à comunidade, extensiva aos indivíduos que os prestam. |