A concepção dialógica e as políticas universitárias extensionistas na Universidade Federal de Goiás

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Félix, Murilo Emos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Direito - FD (RMG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em Direito e Políticas Públicas (FD)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/13085
Resumo: A extensão universitária como um dos pilares das universidades têm papel fundamental no processo pedagógico dos graduandos e da sociedade, ao mesmo tempo em que serve como um eficaz método de compartilhamento da ciência e dos saberes populares. No entanto, desde o período da redemocratização do país e ressignificação do Estado e da educação, baseada no pensamento de Paulo Freire, a extensão universitária não apenas comunica e divulga a ciência, mas ocorre em atenção ao princípio dialógico em tentativa de superação da concepção assistencialista. No sentido do diálogo, a universidade promove uma interação qualificada pela troca de conhecimento não mais apenas informando em via única. Nesse contexto surge em 2014, por previsão no Plano Nacional de Educação, a obrigatoriedade da inserção de, no mínimo, 10% do currículo da graduação dedicados exclusivamente à extensão. A pesquisa realiza o levantamento de como a Universidade Federal de Goiás desenvolve politicamente a extensão. Quanto ao processo de inserção curricular, a pesquisa elaborou um questionário aplicado aos docentes do Câmpus Goiás da UFG, bem como utilizou do banco de dados fornecidos pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFG. De ambos instrumentos foram extraídas inferências quanto às perspectivas da extensão até esta fase de implementação da curricularização, dentre as principais cita-se: a recepção positiva do processo de curricularização e a dificuldade de refazer os currículos . A investigação envolve a análise dos Planos de Desenvolvimento Institucional (PDI’s) da UFG e outros documentos institucionais como o Plano de Gestão e os Projetos Políticos Pedagógicos dos Cursos. Por fim, a pesquisa produziu um diagnóstico sobre a extensão universitária na UFG, tendo como principais conclusões a constatação de uma política fragmentada para a extensão no sentido de preponderância de ações desenvolvidas por conveniência. Por outro lado, o processo de curricularização deve alterar esse quadro com a inclusão de ações nos PPC’s tornando-as, oficialmente, parte da política do curso.