Venho das águas: uma travessia autobiográfica nas culturas indígenas e formação docente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Anaquiri, Mirna Kambeba Omágua - Yetê
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Artes Visuais - FAV (RG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em Arte e Cultura Visual (FAV)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/12466
Resumo: Esta pesquisa está organizada na forma de narrativas por meio das quais escrevo a partir de minhas experiências como mulher indígena, feminista, professora, pesquisadora, artista e ativista do movimento indígena, pertencente aos povos originários Kambeba Omágua, oriundos do estado do Amazonas. A investigação entrelaça, por meio das abordagens autobiográfica e narrativa, experiências que envolvem mulheres indígenas e quilombolas. Os dados produzidos na pesquisa de campo foram coletados a partir da realização do projeto Cultura indígena: uma semente no chão da escola. O projeto teve como foco o desafio pensar como as minhas experiências poderiam contribuir para a minha formação docente e de outras/os professoras e professores. O projeto “Cultura indígena uma semente no chão da escola” foi realizado na Escola Municipal de Tempo Integral Benedito Soares de Castro (Goiânia, GO, Brasil), com a participação de dez profissionais da educação básica, sendo oito mulheres e dois homens. Problematizações e reflexões dialógicas fundamentaram as discussões e análises ancoradas nos princípios da educação da cultura visual, questionando de que forma as informações sobre as culturas indígenas chegam ao espaço escolar, que imagens e visualidades estão presentes ou ausentes e como são utilizadas. Em colaboração com os docentes que participaram do trabalho de campo, o estudo investigou maneiras de pensar e abordar pedagogicamente as culturas indígenas, identificando estereótipos, evitando distorções e preconceitos,