A poética da performance em Di Cavalcanti de Glauber Rocha
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Ciências Sociais - FCS (RMG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Performances Culturais (FCS) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/14397 |
Resumo: | A tese se propõe a fazer uma interlocução entre cinema e história da arte através do filme Di, Di Cavalcanti ou Di Glauber, que surgiu posteriormente a toda a experiência cinemanovista de Glauber Rocha na sua produção e direção de filmes, dentro e fora do Brasil na perspectiva de um cinema revolucionário capaz de transformar as mentes a partir da relação cinema e espectador, com ênfase na performance do drama e da narrativa glauberiana. Trabalhando os conceitos das Performances Culturais a partir de bases poéticas e estéticas, vinculando a possibilidade de uma condução técnica no domínio da linguagem cinematográfica que aborda uma narrativa voltada para as artes plásticas elaboradas no contexto do filme “Di Cavalcanti” de Glauber Rocha (1977). Em seu documentário curta-metragem, Glauber registra o velório e sepultamento de seu amigo Di Cavalcanti, uma homenagem considerada por sua filha como um ato ofensivo que decorre em sua proibição desde 1979, apesar de sua premiação em Cannes. Procurando estabelecer relações entre o documentário de Glauber a pintura de Di Cavalcanti e todo o seu caráter performático de construção de linguagem como também em performances culturais, surgem como uma possibilidade de análise devido a situações que se encontram relacionadas ao próprio funeral de Di Cavalcanti e a intenção de desenvolver um filme sobre ele de maneira inusitada e espontânea. A intenção de diálogo com a cultura histórica de época é tão compreensível, da maneira que o filme representa, que alguns aspectos se tornam evidentes, quando a cena basta como elemento de comunicação. Apontam para um exemplo da prática da análise fílmica, os sistemas dialógicos e as performances culturais. |