Análise do conforto ambiental em salas de aula da Universidade Federal de Goiás
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Escola de Engenharia Civil e Ambiental - EECA (RG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Geotecnia, Estruturas e Construção Civil (EEC) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/12166 |
Resumo: | Proporcionar aos usuários boas condições físicas nas instituições educacionais é determinante para o adequado desenvolvimento das atividades de ensino e aprendizado. Este trabalho trata da avaliação in loco do conforto ambiental de salas de aula de duas edificações com arquitetura e técnicas construtivas diferentes, que compõe a estrutura da Universidade Federal de Goiás. Desta maneira, a pesquisa objetiva explorar estas edificações buscando identificar, em cada uma delas, peculiaridades de seu desempenho térmico, acústico e lumínico, que estejam sendo influenciadas pelas tecnologias adotadas e pela conformação física das mesmas. Os dados técnicos levantados foram avaliados por tipologia de conforto. No conforto lumínico, realizaram-se medições próximas aos solstícios e equinócios e os dados coletados foram analisados pelas iluminâncias médias dos ambientes, coeficiente de uniformidade e contribuição da luz artificial. Os dados de conforto térmico coletados foram: temperatura e umidade relativa, por um período de aproximadamente 11 meses, os quais foram avaliados por meio do conceito de zona de conforto, análise graus-hora e valores máximos e mínimos absolutos. As medições acústicas coletaram os níveis de pressão sonora e ocorreram ao longo de um dia de atividades cotidianas, em ambas as edificações. Notou-se, que há uma influência dos elementos arquitetônicos no conforto ambiental das edificações. Entre outros fatores, um que pode ser destacado é que, apesar de possuírem orientação solar similar, que é um aspecto condicionante de conforto, os resultados do desempenho ambiental, de cada um dos edifícios, foram bastante diferenciados. Paralela a estas avaliações técnicas, foi também realizada uma aplicação periódica de questionários aos usuários das salas estudadas, sendo uma por estação do ano, que buscou caracterizar a percepção destes, em relação a cada uma das tipologias de conforto. Finalmente, foi estabelecida uma correlação entre os dados técnicos levantados e os perceptivos. Em parte dos casos, as opiniões expressadas pelos usuários não foram condizentes com os resultados avaliados por meio das medições técnicas, demonstrando assim uma divergência entre a zona de conforto adotada e a real satisfação dos usuários das edificações. |