Estratificação de ambientes visando otimização da rede de ensaios de híbridos de milho para primeira e segunda safras
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Escola de Agronomia - EA (RG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Genética e Melhoramento de Plantas (EA) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/10027 |
Resumo: | O processo de estratificação ambiental consiste na subdivisão de regiões heterogêneas em sub-regiões mais uniformes, com características ecológicas semelhantes, de modo que a interação genótipos com ambientes (GA) seja predominantemente simples. Procedimentos de estratificação ambiental podem ser utilizados para verificar se informações geradas nos locais detestes utilizados para o melhoramento genético são complementares ou redundantes. Este estudo foi realizado com o objetivo de estratificar ambientes utilizados para selecionar híbridos de milho em fase final de melhoramento, na região Central do Brasil, visando otimizar a rede de ensaios, na primeira e segunda safras. Dados de produtividade de grãos foram obtidos de 99 e 125 híbridos de milho, testados ao longo de quatro anos, em 55 e 49 locais, na primeira safra (safra de verão) e na segunda safra (“safrinha”), respectivamente. Todos os ensaios foram conduzidos no delineamento de blocos completos casualizados, com duas repetições. Os dados de produtividade foram submetidos a análises individuais e conjuntas dos experimentos. Foram estimados componentes de variância, os quais foram testados por meio do teste da razão de verossimilhança (Likelihood Test Ratio). Verificou-se o efeito significativo da interação GA em todos os anos, exceto para a safrinha de 2013. Para o processo de estratificação, foram utilizadas duas abordagens univariadas, sendo correlação intraclasse e modelo de predição baseado em norma de reação; e duas abordagens multivariadas, GGE biplot e Análise de Fatores (AF). O método mais eficiente na eliminação de locais redundantes foi o escolhido para a estratificação final. Com as abordagens univariadas obteve-se correlações genéticas entre pares de locais. Essas foram utilizadas em análise de agrupamento, aplicando um algoritmo SAHN (“Sequencial, Agglomerative, Hierarquic, Nonoverlapping clustering”), associado ao método de ligação completa, que estabeleceu os estratos ambientais, nas duas épocas de plantio. Nas abordagens multivariadas os estratos ambientais foram estabelecidos conforme a abordagem “quem-venceu-onde” e as cargas fatoriais estabelecidas dentro de cada fator, para os métodos GGE Biplot e AF, respectivamente. A verificação dos estratos ambientais estabelecidos permitiu identificar pares de locais que foram agrupados nos mesmos estratos ambientais, em diferentes anos de testes, o que significa redundância. Para otimizar a rede de ensaios, escolheu-se o método GGE Biplot, que permitiu eliminar 12,5% dos locais utilizados para avaliação de genótipos de milho, tanto na safra verão quanto na safrinha. |