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Estudos químico, histoquímico e anatômico das folhas de Eugenia pitanga (O. BERG) NIED e Eugenia dysenterica DC

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Cunha, Gustavo Odeone da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Instituto de Química - IQ (RG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em Química (IQ)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/10428
Resumo: Resumo: A espécie Eugenia dysenterica DC. é uma planta conhecida popularmente e utilizada para vários fins. Estudos químicos de E. dysenterica relatam a presença de polifénois e óleos essenciais, com prevalência maior de terpenos, nas folhas. Outra espécie do mesmo gênero é a Eugenia pitanga (O.Berg) Nied., habitualmente empregada popularmente para fins terapêuticos. Apenas dois estudos com E. pitanga investigaram a composição monoterpênica das folhas frescas, bem como a composição do óleo essencial. A combinação de técnicas químicas e biológicas para investigação das folhas de E. pitanga e E. dysenterica pode fornecer informações importantes sobre essas espécies. O objetivo deste trabalho foi analisar química, histoquímica e anatomicamente das folhas de E. pitanga e E. dysenterica. A descrição da anatomia vegetal, assim como a histoquímica, possibilitaram a localização in situ e a identificação de classes de compostos como sesquiterpenos/oides, bem como compostos fenólicos e um alcaloide, presentes nas folhas das espécies. Os óleos essenciais de E. pitanga e E. dysenterica, foram caracterizados por CG-EM, cujo resultado encontrou α-muurolol, β-eudemol, β- guaiene, β-acorenol, e-cariophyllene, e-farnesylacetone, eudesmol, geranyl-α-terpene, germagrene, phytol e α-cadinol em ambas as espécies. A análise quimiométrica agrupou as amostras de cada espécie, de diferentes estações do ano, de folhas frescas ou secas, em clusters com constituintes semelhantes. A CLAE-EM, identificou que a maioria dos compostos fenólicos e flavonoides são semelhantes nas duas espécies, sendo os principais, ácido gálico, ácido protocatéquico, epicatequima, ácido p-cumarínico, kaempferol, narigenina, quercetina, ácido cafeico e ácido gentísico, anteriormente descritos na literatura. O leaf spray possibilitou o primeiro relato de um alcaloide na espécie E. dysenterica, a uniflorina, que, apesar de ter sido relatada antes em outras espécies desse gênero, nunca anteriormente foi identificada nessa espécie. Assim, os compostos presentes nas espécies de E. pitanga e E. dysenterica foram descritos e comparados e uma análise química pôde ser realizada, após o direcionamento formado pelos resultados da histoquímica e anatomia vegetal.