Análise da paisagem das bacias hidrográficas na região metropolitana de Goiânia
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Instituto de Estudos Socioambientais - IESA (RG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Geografia (IESA) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/7594 |
Resumo: | O conhecimento dos diferentes tipos de uso do solo propicia criar parâmetros para a promoção do planejamento urbano e ambiental e no reordenamento territorial, seja por município ou bacia hidrográfica, podendo ser realizada por meio de índices. O objetivo deste trabalho foi dimensionar a paisagem na Região Metropolitana de Goiânia – RMG, utilizando um índice de fragmentação de habitats naturais, que varia de mínima a forte fragmentação. O índice, que sofreu adaptações, foi utilizado para aferir as métricas da paisagem, onde inicialmente procedeu-se uma análise exploratória da cobertura do solo. Para tanto, foi realizado o mapeamento dos elementos que caracterizam a paisagem e das áreas de preservação permanente em relação à legislação vigente, por meio das imagens do satélite Resourcesat-1 e dos dados altimétricos. Na região verificou-se 81% de área urbana e 19% de área rural, sendo inversamente proporcional a quantidade de habitantes das áreas. Foram encontradas bacias hidrográficas de uso eminentemente urbano com até 73,65 % em área urbana e bacias com no máximo 41,18 % de área coberta pela vegetação nativa. A região que possui as bacias mais impactadas, tendo suas áreas de preservação permanente ocupadas majoritariamente pela agricultura, pecuária ou mancha urbana é a noroeste, justificada principalmente pelo processo de conurbação nos municípios de Goiânia, Trindade e Goianira. O uso do geoprocessamento e das análises estatísticas proporcionou a realização da configuração espacial do padrão de uso e ocupação do solo na Região Metropolitana de Goiânia, utilizando o índice de Steenmans e Pinborg. Por meio deste, verificou-se o grau de conectividade e fragmentação de áreas de vegetação nativa remanescente, retratando a paisagem da região. A categoria média fragmentação teve a maior representatividade com 39,12% de área na RMG, seguida pela pouco com 33,17%, mínima com 4,19%, moderada com 0,4% e forte com 0,03%. Além destes foi identificado polígonos sem vegetação nativa remanescente significante, representando aproximadamente 23,09% do território. |