Prevalência da Chlamydia trachomatis pela técnica de reação em cadeia da polimerase (pcr) em mulheres inférteis
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Medicina - FM (RG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde (FM) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/3661 |
Resumo: | A Chlamydia trachomatis é fator etiológico comum de doenças sexualmente transmissíveis. Quando não tratada pode provocar sequelas como obstrução tubária, gravidez ectópica e infertilidade. Entre mulheres adolescentes, a taxa de prevalência pode chegar a 30%. Por outro lado, nas mulheres que procuram tratamento para infertilidade a faixa etária é maior, e a prevalência diferente. Objetivos: Avaliar a prevalência de Chlamydia trachomatis pela técnica de PCR, por enzimaimunoensaio ou imunofluorescência indireta em pacientes com esterilidade feminina. Métodos: Desenho: Estudo de prevalência. Teste diagnóstico. Local: Laboratório de Reprodução Humana (LABREP) - HC / UFG e Mater Clínica de Ginecologia e Obstetrícia, Goiânia. Pacientes: Foram estudadas 120 pacientes atendidas entre 2011 a 2012 com idade entre 20 e 48 anos. Principais resultados medidos: Faixa etária, tempo de exposição à gravidez, prevalência da clamídia, risco de Odds para obstrução tubária, gravidez ectópica e outras DSTs. Foram calculados os histogramas de frequência para idade e tempo de exposição. Foi utilizada a estatística de Qui quadrado para cálculo do risco de Odds de obstrução tubária entre as pacientes soro positivas; o risco de Odds de gravidez ectópica em pacientes soro positivas e o risco de Odds das pacientes soropositivas ter outras DSTs. O nível de significância escolhido foi 5 % (p = 0,05). O programa utilizado foi o BioEstat® e a planilha do Excel®. O projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética do Hospital das Clínicas na Universidade Federal de Goiás. Resultados: A média de idade das pacientes foi 33,2 anos, acima da faixa de prevalência nas adolescentes, quando a presença de clamídia é elevada. A média de tempo de exposição (tempo tentativa de gravidez) foi de 48,6 meses. A prevalência de infecção detectada pelo exame de PCR foi menor do que 1 % (0,83 %). A prevalência da infecção por clamídia pelo exame de PCR entre as pacientes soro positivas foi de 2,4 % (uma paciente). Não encontramos PCR positivo entre as soro negativas. O risco de Odds entre as pacientes soro positivas para obstrução tubária foi de 2,5. Este valor foi estatisticamente significativo. O risco de Odds entre as pacientes soro positivas para apresentar gravidez ectópica foi de 1,31. Este valor não atingiu nível estatístico significativo. O risco de Odds entre as pacientes soro positivas foi de 4,1 para apresentar outras DSTs. Este valor foi estatisticamente significativo. O risco de Odds entre as pacientes com obstrução tubária para apresentar gravidez ectópica foi de 19,1. Este valor atingiu nível estatístico significativo (p = 0,001). Encontramos um NNT de 42 neste trabalho. Conclusões: Neste trabalho, a prevalência da clamídia detectada por PCR foi menor do que 1 % permanecendo as sequelas graves da infecção. Encontramos associação entre a sorologia positiva para Chlamydia trachomatis e obstrução tubária, gravidez ectópica e outras DSTs neste estudo. A média de idade das pacientes foi 33,2 anos, acima da faixa de prevalência nas adolescentes, quando a presença de clamídia é elevada. |