PORTO NACIONAL: De Porto Real a Espaço Periférico de Palmas (TO)
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Ciências Humanas BR UFG Mestrado em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tde/1899 |
Resumo: | No dia 05 de Outubro de 1988 o antigo Norte de Goiás passa a pertencer ao Estado do Tocantins pelo ato da Assembléia Nacional Constituinte. Terminada a longa arena política da criação do Estado, começa imediatamente a disputa geopolítica para definição do local definitivo de Palmas. Ao decidir a localização da Capital, na margem direita do rio Tocantins, nas proximidades de Porto Nacional, desencadeia-se uma série de problemas: a inevitável perda de população e o esvaziamento de boa parte das funções que antes Porto Nacional detinha sobre a região são simplesmente esvaziados para Palmas. Assim, de uma posição hegemônica regional, ela passar a ser território periférico da Capital. Somado a essa problemática, outros impactos se abatem sobre a Cidade de Porto Nacional proveniente da construção da UHE Luiz Eduardo Magalhães. Nesse momento, a economia sazonal do turismo de praia, em curto espaço de tempo entra em decadência. A preocupação inicial desse trabalho de pesquisa foi entender como se formou a cidade de Porto Nacional. Para, a partir daí, entender: quais os processos, os atores e as etapas da produção do espaço intra-urbano da cidade de Porto Nacional? Quais as implicações em seu espaço advindas da relação com a Capital e cidades vizinhas? Quais as implicações na valoração do espaço intra-urbano de Porto Nacional? Para responder a essas perguntas traçamos os seguintes objetivos: analisar brevemente a produção das cidades circunvizinhas e Porto Nacional; mapear e periodicizar os processos de ocupação do espaço urbano de Porto Nacional; analisar e identificar os agentes sociais e os processos produtores do espaço; analisar as funções que Porto Nacional desempenha atualmente. Para tal, realizou-se uma revisão bibliográfica da história da Cidade com o objetivo de identificar as periodizações e, ainda, a análise de teorias norteadoras a respeito do espaço urbano, principalmente na vasta produção sobre essa categoria geográfica e também sobre a formação territorial dos Estados irmãos : Goiás/Tocantins. Buscou-se, nas referidas periodizações, apoiar-se em autores goiano-tocantinenses, além de analisar documentos e a realização de entrevistas com moradores e comerciantes da Cidade, considerando que os trabalhos científicos atuais na área da Geografia sobre a Cidade ainda são limitados. Por fim, essa discussão revelou que a cidade de Porto Nacional, de uma posição de liderança na região passou a relacionar-se a um grupo menor de cidade locais. Essa condição é imposta pelo poder de infraestrutura econômica e político exercido pela Capital Palmas, conjuntamente com o poder do Estado |