Histomorfometria testicular e sua associação com a qualidade seminal em machos nelore

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: FERRAZ, Henrique Trevizoli lattes
Orientador(a): OLIVEIRA FILHO, Benedito Dias de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Programa de Pós-Graduação: Doutorado em Ciência Animal
Departamento: Ciências Agrárias
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tde/1148
Resumo: Desenvolveu-se este estudo com o intuito de verificar as associações entre a forma dos testículos, as alterações histológicas no parênquima testicular e a qualidade seminal. Quarenta e dois animais, entre 30 e 36 meses de idade e que seriam castrados para terminação, tiveram o sêmen coletado. Logo após o procedimento cirúrgico amostras de três porções (proximal, intermediária e distal) de seus testículos foram colhidas e fixadas em formol 10%. Realizou-se a avaliação andrológica destes animais e a preparação de lâminas histológicas para avaliação do parênquima testicular. Foram avaliados: forma testicular (FORM); movimento massal (MMAS); vigor espermático (VIG); motilidade individual progressiva (MOT); concentração espermática (CONC); defeitos espermáticos maiores (DEFMAI), menores (DEFMEN) e totais (DEFTOT); distância média entre os túbulos seminíferos (DISTMED); espessura média do epitélio seminífero (ESPMED); e percentagem média de colágeno intersticial (COLMED). O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado. Animais com testículo classificado como longo apresentaram menor DISTMED, maior ESPMED e menor COLMED, além de valores superiores quanto aos aspectos físicos e morfológicos do ejaculado. A DISTMED foi menor e a ESPMED foi maior na porção mais distal do testículo. As correlações de DISTMED, ESPMED e COLMED com os DEFTOT foram, respectivamente, 0,51; -0,39; e 0,29. Assim, pode-se concluir que: 1) testículos de forma alongada sofrem menos lesões teciduais no parênquima testicular, apresentando maior produção e melhor qualidade seminal; 2) as porções distais dos testículos demonstram menos lesões ao tecido espermático; e 3) as menores distâncias entre os túbulos seminíferos, a maior espessura do epitélio seminífero e a menor concentração de colágeno intersticial nos testículos estão relacionadas à melhoria da qualidade seminal.