Bioacumulação e biomarcadores celulares e teciduais investigados no fígado do peixe Poecilia reticulata (Peters, 1859) expostos e pós-expostos a íons ferro e nanopartículas de óxido de ferro (γ-Fe2O3) associadas a glifosato e Roundup®
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Instituto de Ciências Biológicas - ICB (RMG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Biodiversidade Animal (ICB) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/12752 |
Resumo: | Os avanços na elaboração dos nanomateriais os qualificaram como elementos de solução para diversas áreas, dentre elas a remediação com aplicações em segurança e saúde ambiental. No presente estudo as nanopartículas de ferro (IONP) foram sintetizadas com tamanho de 2,9 nm e funcionalizadas com citrato. Os experimentos foram realizados com peixes fêmeas e machos de Poecilia reticulata (guppy) expostos às IONP (0,3 mgFe/L), bem como a íons ferro (0,3 mg/L) (IFe) e às associações de IONP+GLY (0,65 mg/L) e IONP + GBH (0,65 e 1,30 mgGLY/L) por 7, 14 e 21 dias, seguidos por períodos de pós-exposição em água reconstituída por 7, 14 e 21 dias para avaliação da capacidade de recuperação de danos causados às células e tecidos hepáticos. Desta maneira, foram avaliados os biomarcadores: a) histológicos, com análise da integridade tecidual e cálculo de índice histopatológico; b) ultraestruturais, com avaliação das células hepáticas avaliação e quantificação da distribuição de lipídeos; c) biométricos, com avaliação do fator de condição e índice hepatossomático; d) de bioacumulação, com quantificação de ferro no corpo dos peixes. Averiguou-se que a forma nanoparticulada do ferro causa menos danos teciduais, porém maior bioacumulação em relação ao tratamento com a forma iônica do ferro (IFe), além disto, os resultados indicaram que os tratamentos com IONP+GBH têm maior toxicidade nos biomarcadores ultraestruturais e histológicos quando comparados a IONP+GLY. Para além da avaliação dos danos oriundos da exposição, os dados obtidos indicaram tendência de recuperação da toxicidade causada por todos os tratamentos em períodos de pós exposição iguais ou superiores a 21 dias, para reversão total do dano. Assim, os dados obtidos elucidaram como se deu os efeitos tóxicos da associação de IONP+GLY, abrindo novas perspectivas para estudos sobre os mecanismos de toxicidade das IONP, bem como sua possibilidade de aplicação para a remediação ambiental. |