Estresse, personalidade e habilidades sociais de estudantes de medicina no internato
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Medicina - FM (RG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Ensino na Saúde (FM) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/4486 |
Resumo: | Introdução: Medicina sempre foi vista como um curso difícil e estressante. A ocorrência de transtornos de ansiedade, depressão e desajustes emocionais em estudantes de medicina tem sido maiores comparada à população geral. Alguns fatores podem ser considerados como fonte de estresse no curso médico e as experiências durante esse são elaboradas de maneira distinta. Há interface de vários fatores como características individuais, frequência e intensidade com que os estímulos surgem ao decorrer da graduação, bem como a disponibilidade ou não de recursos institucionais e da rede de apoio familiar e social. O presente trabalho objetivou identificar a ocorrência de estresse, os traços de personalidade e o repertório de habilidades sociais de estudantes de medicina de duas escolas médica no Tocantins no período do internato. Metodologia: Numa amostra de 50 internos de medicina foram aplicados um questionário para dados biográficos e sobre o internato e três testes psicológicos: Inventário de Sintomas de Estresse de Lipp, Bateria Fatorial de Personalidade e Inventário de Habilidades Sociais. Resultados: Identificou-se que parte da população estudada apresentava estresse (52%), com predominância de sintomas psicológicos e numa fase potencialmente adoecedora mas pouco vista como tal (fase de resistência). Observou-se também características de personalidade como baixa abertura a idéias e baixo nível de comunicação, bem como alto empenho e instabilidade. Paralelo a isso, identificou-se um repertório de habilidades sociais baixo nas habilidades necessárias à autoafirmação na expressão de sentimentos positivos. Viu-se também que alguns alunos necessitaram de ajuda especializada (psicólogo e psiquiatra) durante o curso mesmo que com queixas não direcionadas a esse. Conclusão: As análises correlacionais realizadas sugerem que o fator neuroticismo e as facetas nível de comunicação e confiança nas pessoas são diferentes nas pessoas com estresse. Esse aspecto junto à dificuldade em expressar afetos positivos indicam uma das direções quanto aos fatores predisponentes ao desenvolvimento de estresse no estudante de medicina. Alia-se características de personalidade, que indicam uma tendência de comportamento, com uma das fases mais tensas do curso médico (internato). |