Avaliação do processo cicatricial utilizando biomembrana de látex de hancornia speciosa e regederm® em feridas de espessura total induzidas experimentalmente em ratos
Ano de defesa: | 2016 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública - IPTSP (RMG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Biologia da Relação Parasito-Hospedeiro (IPTSP) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/12757 |
Resumo: | A utilização do látex de Hevea brasiliensis no tratamento de feridas foi amplamente estudada com o curativo na forma de biomembrana, atualmente está disponível comercialmente o Regederm®, um gel-creme indicado no tratamento de feridas cutâneas. Além disso, o látex de Hancornia speciosa também tem sido utilizado na cicatrização de feridas, por apresentar atividade angiogênica e anti-inflamatória. O presente trabalho tem como objetivo comparar os efeitos da biomembrana de H. speciosa com Regederm® na cicatrização de feridas. Utilizou-se 70 ratos Wistar, divididos em G1 – soro fisiológico, G2 Regederm®, G3 – biomembrana de látex de H. speciosa e G4 misto Regederm®/soro fisiológico, com 5 animais para cada dia experimental, a eutanásia foi realizada aos 3, 7, 14 e 21 DAI (dias após a indução da lesão). Foram realizadas análises morfométricas, macroscópicas e microscópicas dos processos patológicos gerais. Verificamos que a biomembrana de látex de H. speciosa minimizou a necrose e inflamação durante as fases inflamatória e proliferativa, e induziu angiogênese similar ao Regederm®. Durante a fase de maturação o Regederm® continuou estimulando angiogênese, o que não foi visto no tratamento com biomembrana de látex de H. speciosa. O estímulo de fibroblastos foi intenso no tratamento com Regederm® e grupo misto Regederm®/soro fisiológico durante as fases proliferativa e de maturação, diferente do que foi visto no tratamento com biomembrana de látex de H. speciosa, que inibiu essas células; o Regederm® tendeu a manter o infiltrado na forma de mononucleares durante a fase de maturação. Portanto, o Regederm® foi similar ao controle na fase inflamatória e proliferativa, contribuindo para a angiogênese, mas ao longo do tempo tendeu a aumentar o tempo de permanência de células inflamatórias; a biomembrana de látex de H. speciosa minimizou a necrose e inflamação durante as fases iniciais, estimulou a angiogênese, e cessou estes estímulos durante a fase de maturação, o tratamento misto minimizou os efeitos angiogênicos tardios do Regederm®, porém a inflamação foi mantida, levando ao atraso na cicatrização, com menor contração da ferida. |