As representações sociais do progresso. Uma perspectiva a partir da chegada da estrada de ferro em Anápolis, GO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Vargas, Lucas Gabriel Corrêa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Artes Visuais - FAV (RG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em Projeto e Cidade (FAV)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/5735
Resumo: O processo e a construção da representação social do progresso em Anápolis, surge após a análise das mudanças que a cidade passou a partir da chegada da Estrada de Ferro Goiás (EFG) em 1935. Sob a ótica da representações é imprescindível que se compreenda, dentro das fases do processo de objetivação, a participação dos elementos que compunham a realidade da época e que colaboraram para a transformação. A contextualização histórica está presente na primeira fase, apresentando-se os registros desde a origem da ocupação, no início do século XIX até meados do século XX, caracterizando-se os momentos históricos, a natureza dos imigrantes que contribuíram para formação da vocação comercial e a presença do transporte ferroviário. Na segunda fase da objetivação, a estruturação do núcleo figurativo é analisada a partir da apresentação da história ferroviária no Brasil, da EFG e das publicações nos jornais da cidade, cuja propaganda favorável subsidiou temporariamente a representação social do progresso da ferrovia. E a terceira fase, a naturalização, é analisada e sustentada pela inovações na arquitetura que reforçaram a conceituação de que o progresso estaria presente no cotidiano, observando-se enfim, que a representação social do progresso não se manteve ativa, porque sob o ponto de vista da ferrovia, construiu-se uma imagem pouco estruturada, diferente de outras representações que perduram até os dias atuais.