História e memória sobre a população negra no Museu Histórico de Jataí (1994-2019)
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Faculdade de História - FH (RMG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em História (FH) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/13664 |
Resumo: | Fundado em 1994, o Museu Histórico de Jataí (MHJ) - Francisco Honório de Campos tem contribuído para a construção de identidades, memórias e histórias sobre o passado jataiense. Nesse sentido, dentre as atividades e produções organizadas pela instituição, podemos destacar as exposições, cuja intencionalidade é representar episódios relativos à história local e regional, elencando sujeitos, acontecimentos e narrativas. Compreendemos que esse exercício de representação do passado não é neutro, pelo contrário, recorta, seleciona, inclui e exclui, e no ato de criar lembranças, também cria-se esquecimentos, podendo afetar as memórias, e que podem sofrer oscilações em função do momento em que são suscitadas (Pollak, 1992). Em vista disso, o objetivo desta dissertação consiste em analisar a construção de memórias sobre a população negra em duas exposições produzidas e expostas no MHJ, intituladas de “Jathay: histórias pra contar” (1995-2015) e “Clube 13 de Maio e os negros e negras na história de Jataí” (2019). Por conseguinte, partiremos para a análise dessas exposições, buscando compreender a produção de memórias, identidades, ausências ou silenciamentos sobre a presença e atuação de sujeitos negros e negras jataienses, visto que, embora presentes no território desde o processo de ocupação e, em alguns momentos, numericamente superiores, pouco aparecem nas narrativas regionais/locais. Para tanto, mapeamos o acervo documental, fotográfico e textual das exposições realizadas entre os anos de 1994 a 2019, se atentando também ao plano museológico. Como suporte teórico e metodológico foi necessário um diálogo entre o campo da História e da Museologia, dentre os autores dimensionados neste estudo, podemos destacar: Cunha (2006); Chagas (2011); Woodward (2009); Gomes (2017); Almeida (2021); Nora (1993); Pollak (1992); Silva (2011); Carmo (2021); Mello (2002) e França (1995); etc. |