A influência dos antígenos do cisticerco de taenia crassiceps na modulação da resposta inflamatória na neurotoxoplasmose experimental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Souza, Amanda Juliana Soaris de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública - IPTSP (RG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em Biologia das Interações Parasito-Hospedeiro (IPTSP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/6746
Resumo: Resumo: O Toxoplasma gondii é um agente patogênico que pode causar doença sistêmica e local em indivíduos imunocompetentes e imunossuprimidos, podendo se mostrar agressivo, causando lesões no sistema nervoso central, órgãos viscerais, olhos e/ou gânglios linfáticos. A Neurocisticercose é a forma mais grave de cisticercose, sendo uma das principais helmintoses do sistema nervoso central, e podendo causar sintomas variados. Na infecção pela toxoplasmose, a resposta imunológica é tipicamente pró-inflamatória. Durante a coinfecção, este tipo de resposta pode causar a morte do parasito, causando a liberação dos antígenos. Desta forma, tornou-se necessário o desenvolvimento de um modelo experimental utilizando o T. gondii e os antígenos de cisticerco de T. crassiceps. O objetivo deste trabalho foi avaliar influência dos antígenos do cisticerco de Taenia crassiceps na modulação da resposta inflamatória na neurotoxoplasmose experimental. Para isso camundongos BALB/c foram inoculados com cistos de T. gondii e/ou antígenos de cisticercos e eutanasiados aos 60 ou 90 dias após a inoculação. Foi realizada análise histopatológica dos encéfalos e dosagem de citocinas a partir de cultura de células do baço. Os animais do grupo neurotoxoplasmose aos 90DAI (NT90) apresentaram maior intensidade de lesões, como vasculite, meningite e microgliose e perfil imune do tipo Th1, com dosagens elevadas de IFNγ, enquanto que o grupo neurocisticercose aos 60DAI (NCC60), as lesões foram mais discretas e dosagens elevadas de IL4, revelando perfil imune do tipo Th2. No grupo de animais coinfectados as lesões no parênquima foram mais discretas. Além disso, o grupo co-inoculado NT e NCC (COINF) apresentou dosagens baixas de IFNγ e aumentadas de IL4 em relação ao grupo NT90. Conclui-se que a inoculação de antígenos de T. crassiceps amenizou as lesões causadas pelo T. gondii induzindo uma resposta imunológica do tipo Th2.