Nas teias de justiça: a justiça régia em Goiás no século XVIII

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Acevedo, Jefferson Roberto Nascimento
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Faculdade de História - FH (RG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em História (FH)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/10396
Resumo: O presente trabalho tem como ensejo fazer uma exposição das problemáticas entre o funcionamento da rede de justiça em Goiás e as ligações com Portugal, de forma a questionar o discurso de neutralidade e justificação do ordenamento positivado e o seu surgimento na codificação do direito romano às ordenações. A administração da justiça será uma das prioridades do governo português, uma vez assim, também garante o funcionamento do império em toda sua extensão. A burocracia será instalada nas colônias a fim de cumprir a vontade do monarca e, ao mesmo tempo, conseguir ascensão através de mercês e privilégios dos que servem a Coroa, relação que se apresenta de forma dúbia e, ao mesmo tempo, aparentemente, servem à vontade de ELRey buscando seus próprios interesses. Desta forma, o monarca traz para perto de si uma nobreza de toga que, a partir da lei e do conhecimento acadêmico, irá contribuir para o funcionamento da administração e a justificação do poder real. O Brasil, no século XVIII, é de grande importância para a compreensão do funcionamento da administração da justiça, pela complexidade que se instaura após a criação de dois tribunais, o da Bahia e o do Rio de Janeiro. Neste contexto, Goiás, que é, aparentemente, apartado de todas essas convulsões de acontecimentos, participa de uma rede de justiça com suas peculiaridades, é lógico.