Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Elisangelo Aparecido Costa da
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Orientador(a): |
TIPPLE, Anaclara Ferreira Veiga
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado em Enfermagem
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Departamento: |
Cuidado em Enfermagem
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tde/729
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Resumo: |
Com os objetivos de avaliar a freqüência de acidentes com Material Biológico (MB) entre os profissionais que atuam no atendimento pré-hospitalar (APH), estabelecer o perfil desses acidentes e verificar a adesão das medidas de biossegurança por esses profissionais, realizou-se um estudo transversal com trabalhadores do APH da cidade de Goiânia-GO. Os dados foram obtidos pela aplicação de um questionário para caracterização sócio-demográfica e sobre a ocorrência de acidente com MB e os fatores de risco relacionados e as medidas preventivas utilizadas. Do total dos profissionais investigados, 57,62% têm menos de 30 anos, 57,02% são do sexo feminino, 71,18% têm jornada semanal de trabalho superior a 44 horas e 51,41% trabalham mais de cinco anos no APH. Enfermeiros, médicos e técnicos em enfermagem constituíram o grupo saúde (57,06%) e socorristas e condutores o grupo não-saúde (42,94%). A prevalência da ocorrência de acidentes variou de 41,24%, para o grupo não-saúde, a 58,41% para o grupo saúde. Quarenta e cinco acidentes foram classificados como graves, sendo que o sangue foi o MB envolvido em 86,30% dos casos. O descuido foi referido por 22,00% como a causa principal do acidente e 64,38% aconteceram durante a realização de procedimentos e 28,76% durante o manuseio de materiais após o uso. Referiram esquema vacinal completo contra hepatite B 73,44%. O grupo não-saúde apresentou a maior prevalência quanto ao não uso dos equipamentos de proteção individual (EPI). A não adesão ao uso dos EPI e o tempo de atuação, foram fatores associados à ocorrência do acidente entre o grupo saúde, enquanto que para o grupo não-saúde, a maior significância ocorreu entre as variáveis, jornada superior a 44 horas semanais, não uso de luvas e não imunização contra a hepatite B (p<0,05). Os resultados desse estudo evidenciam a necessidade de estruturação e implementação de um sistema efetivo de vigilância e controle acidentes com MB para todos os profissionais do APH (saúde e não-saúde), que possibilite o conhecimento dos acidentes e que forneça subsídios para os programas de educação permanente. |