Discursos sobre maternidade em postagens do Facebook

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Vieira, Dayara Rosa Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Letras - FL (RG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em Letras e Linguística (FL)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/10765
Resumo: O presente trabalho discute as relações de poder presentes em postagens de páginas da ferramenta digital Facebook e as implicações provocadas por seus enunciados na conceitualização, emprego, mudanças e transformações de discursos sobre a identidade materna. Investigamos a influência dos enunciados carregados de historicidade e discussões normalizadoras nas mulheres mães no período da amamentação e criação/educação de seus filhos. Dividido em quatro etapas, o delineamento metodológico desse estudo é composto por (1) revisão bibliográfica, (2) coleta de postagens no Facebook, (3) contribuições da Análise do Discurso e da Análise de Discurso Crítica na exploração dos dados, e (4) abertura de debate acerca da constituição do gênero feminino e identidade materna em espaços digitais dinâmicos. Logo, linhas teóricas da Análise do Discurso e da Análise de Discurso Crítica são consultadas de forma que a produção social dos sentidos presentes no discurso e as mudanças e transformações sociais que envolvem a mulher como sujeito de destaque, são contextualizadas. Tomamos como textos-base as obras de Bakhtin (2003), Foucault (2014a) e Fairclough (2001) que além de guiarem a fundamentação deste estudo, são ainda referência para a condução das análises e da discussão dos dados. Os resultados apontam para uma teia de discursos complexos que envolvem a (des)construção da subjetividade materna moldada a partir do dispositivo da maternidade disseminado na rede social Facebook, o que nos permite concluir que as postagens analisadas são instrumentos normalizadores importantes com capacidade de afetar, positiva ou negativamente, decisões e práticas sociais maternas.