Avaliação da educação infantil entre 2006 e 2018: fundamentos, concepções e políticas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Rocha Neto, Ana Paula
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Educação - FE (RG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em Educação (FE)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/11480
Resumo: Esta pesquisa intitulada “Avaliação da Educação Infantil entre os anos 2006 e 2018: Fundamentos, Concepções e Políticas” vincula-se à linha de pesquisa Estado, Políticas e História da Educação, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (PPGE/FE/UFG). Tem como objetivo geral identificar e analisar as concepções e abordagens de avaliação da educação infantil nos estudos e pesquisas publicados entre os anos de 2006 e 2018 nos periódicos avaliados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e na plataforma digital Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). A pesquisa foi realizada em etapas articuladas, abrangendo o levantamento bibliográfico, pesquisa teórica e documental, orientada pelos seguintes objetivos específicos: descrever e analisar as políticas públicas nacionais voltadas para a educação infantil no Brasil, identificando as tendências das concepções de criança e infância; identificar e analisar os fundamentos e concepções no campo da avaliação educacional e suas políticas públicas, contextualizando-as em relação à educação infantil no Brasil; verificar as ocorrências de pesquisas e estudos sobre a avaliação da educação infantil, as regiões contempladas, publicações por ano, instituições de vinculação, abordagens, principais referenciais teóricos de educação infantil e avaliação, concepções externadas. Neste sentido, esta exposição está dialogando com seguintes fundamentos teóricos: Kuhlmann Jr. (2015), Pestana (2013), Sobrinho (2003), Siqueira (2011), Afonso (2000), Abramowicz (2018), entre outros, e divide-se em quatro capítulos. O primeiro é a introdução do trabalho. O segundo mostra o processo histórico da constituição da criança e infância que conhecemos hoje. O terceiro apresenta um breve histórico sobre a educação infantil no Brasil, além de conceituar políticas públicas e políticas educacionais, compreendendo sua relação com a avaliação da educação infantil. Apresenta também a concepção de avaliação numa perspectiva mais ampla, partindo para as particularidades que envolvem a avaliação da educação infantil, bem como a meta 1 do Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024 e a atual situação dos objetivos estabelecidos para essa meta. O capítulo IV apresenta o estudo de publicações que abordam as concepções de avaliação da educação infantil nas produções cientificas. Conclui-se inicialmente que ainda é pequeno o número de produções específicas voltadas às análises acerca das políticas de avaliação da educação infantil. A maioria dos estudos encontrados aborda temas relacionadas às questões didáticas. Não encontramos, inicialmente, trabalhos que abordem a avaliação da educação infantil no município de Goiânia. As concepções de avaliação no contexto da educação infantil presentes nas pesquisas convergem para uma avaliação participativa, formativa, democrática e que compreende a criança enquanto sujeito histórico e social, assim, valorizando suas singularidades. Constatou-se a necessidade novos estudos sobre a avaliação da educação infantil, pois trata-se de um assunto que causa muitas dúvidas e tensões, além de estar marcado por muitas concepções em disputa.