Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Zandonay, Jaqueline |
Orientador(a): |
Scheffer, Nilce Fátima |
Banca de defesa: |
Dickmann, Ivo,
Richit, Adriana,
Santos, Claudecir dos |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Fronteira Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Campus Chapecó
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3892
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Resumo: |
O estudo objetivou promover algumas reflexões em busca de aproximações ou distanciamentos entre a Pedagogia de Paulo Freire, a Educação Matemática Crítica e a Política Educacional da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino da Matemática, para o Ensino Médio. A metodologia utilizada na pesquisa é de natureza qualitativa, com análise documental para a constituição de dados considerando a análise de conteúdo para a discussão final de dados e resultados. Ancorando-se metodologicamente na análise categorial de Bardin (2016), determina-se a primeira categoria como sendo a axial das demais determinadas no estudo, por perpassar vertical e horizontalmente o texto, permeando as análises subsequentes. A pesquisa vem reiterar, por meio da Pedagogia de Paulo Freire e da Educação Matemática Crítica, a importância da politicidade na educação, inerente à natureza educacional, assim como a dialogicidade com criticidade e a autonomia. Por isso, um dos eixos axiais deste estudo diz respeito às formas de “leitura do mundo”, de “leituras da palavra e da escrita”, de “leituras dos números/dados/técnicas”, as “leituras tecnológicas” e “leituras críticas da vida”, especialmente dos jovens que estão à mercê da intencionalidade e relação entre o poder e o conhecimento. Algumas reflexões em estudo intencionaram promover atos dialógicos reflexivos, críticos e transformadores ao propor uma possibilidade de interpretação da BNCC com o olhar voltado para a Pedagogia de Paulo Freire e Educação Matemática Crítica, como o desvelamento de transformações sociopolíticas com equidade e justiça social. Propõe-se o “matematicar”, ou seja, teorizar para praticar e assim pactuar de forma transparente o transformar. Através da opção interpretativa da Educação Matemática Crítica de acordo com o contexto em que os currículos estão inseridos, ultrapassa as fronteiras curriculares. Dessa forma ocorre o fortalecimento da intersecção e da interconexão entre a Pedagogia de Paulo Freire e a Educação Matemática Crítica, ou seja, estabelece que as aproximações entre a Pedagogia de Paulo Freire e a Educação Matemática Crítica não são as mesmas que se estabelecem com o documento da BNCC em relação aos quesitos analisados. Intenciona-se que a escolha por uma Educação Matemática Crítica Transformadora colabore na elaboração de propostas de transformações sustentadas no ato de questionar, no ato de identificar necessidades ou “problemas”, no ato de problematizar possíveis resoluções e evoluções imbricadas ao ato de promover a transformação social que somente em conjunto se construirá, para transformar com amorosidade o contexto vivenciado. |