Língua portuguesa e língua inglesa: questões de imaginário em (du)elo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Hübner, Jancileidi
Orientador(a): Luz, Mary Neiva Surdi da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Fronteira Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos
Departamento: Campus Chapecó
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3250
Resumo: Esta dissertação analisa o discurso do sujeito-estudante de línguas a fim de compreender as faces do imaginário de língua materna e língua estrangeira que circulam no entre-lugar escolarizado dessas línguas. Participaram desta pesquisa cinco sujeitos-estudantes de uma universidade do norte do Rio Grande do Sul que têm a língua portuguesa como língua materna e estudam a língua inglesa como língua estrangeira. Através da escritura de narrativas, os sujeitos-estudantes discursivizaram suas vivências e lembranças em torno do processo de ensino/aprendizagem das línguas e a importância que essas têm em suas vidas. A partir da análise das narrativas escritas, foi possível darmos visibilidade aos seguintes desdobramentos do imaginário de língua: língua da correção, pautada na concepção de língua como norma culta que se distancia da língua fluida e, em decorrência disso, o imaginário de língua portuguesa como língua difícil; língua como conteúdo escolar a ser aprendido ou como disciplina escolar; língua como ferramenta partindo de uma concepção instrumentalista de língua; e o imaginário de língua inglesa como língua mundial. Atentamos ao fato de que essas imagens são fruto de identificações do sujeito-estudante no interior do processo de ensino/aprendizagem das línguas e, da mesma forma, constitutivas de sua subjetividade. Decorre disso a consideração de que podem existir elos e duelos entre as línguas materna e estrangeira no espaço de limites imprecisos e opacos entre a escolarização das duas que, consequentemente, atravessam a constituição identitária que emerge nesse espaço.