Alterações conceituais e mito político: entre a magna carta e os parlamentaristas ingleses

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Araujo, Sebastião Rodrigo Souza de
Orientador(a): Leite, Thiago Soares
Banca de defesa: Valério, Mairon Escorsi, Bittencourt, Paulo José Sá
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Fronteira Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas
Departamento: Campus Erechim
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3930
Resumo: Esta pesquisa analisa o uso de um documento histórico da Idade Média inglesa como mito político pelos revoltosos partidários do parlamento inglês, quatro séculos depois. Na primeira parte do trabalho foi descrita a conjuntura dos dois momentos históricos e explorado o pensamento político de todo o período. No segundo capítulo apresentamos o referencial teórico que busca a solução do problema proposto. Por fim, na terceira parte, foi aplicada a metodologia escolhida. O aporte teórico, no que tange à definição do mito político, é oferecido pelos escritores Raoul Girardet e Roland Barthes, entre outros. O instrumental para identificação do discurso utilizado na produção de significados e a ideologia dos sujeitos é o da Análise de Discurso da escola de Michel Pêcheux e de sua continuadora Eni P. Orlandi. A ambientação histórica, necessária para os métodos supracitados, foi fornecida por diversos escritores ingleses, em especial, pelas obras de Christopher Hill. Também relevante é a contribuição de Reinhart Koselleck para a pesquisa, sob o aspecto da mudança conceitual. Conduzimos o estudo por meio de pesquisa bibliográfica e documental, de modo que os documentos históricos do século XIII e XVII foram estudados à luz da já referenciada Análise de Discurso. O objetivo alcançado foi o de demonstrar a linguagem mítica presente nos discursos políticos dos diversos grupos envolvidos nas revoluções e transformações do século XVII.