Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Alcantara, Rachel Palhares |
Orientador(a): |
Coelho, Geraldo Ceni |
Banca de defesa: |
Silva, Adriano Dias da,
Radünz, André Luiz |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Fronteira Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental
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Departamento: |
Campus Erechim
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/2159
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Resumo: |
No Oeste Catarinense existem poucos remanescentes florestais em bom estado de conservação. A Floresta Nacional de Chapecó (FLONA) é uma unidade de conservação de uso sustentável, com cerca de 1.590 hectares, dos quais 400 ha são ocupados por plantações de espécies exóticas. A FLONA tem como desafio a conversão de plantações exóticas em floresta nativa, ampliando a conservação da biodiversidade. Este trabalho teve como objetivo descrever a comunidade arbórea quanto a sua estrutura horizontal e diversidade; entender a dinâmica da chuva de sementes e quantificar a reinfestação de Pinus spp. oferecendo subsídio a FLONA quanto ao manejo destas áreas. Para isso, foi realizado o levantamento fitossociológico em três regiões: de regeneração - com três anos do corte de Pinus spp. (REG), sob plantio de Pinus spp. (PIN) e sob plantio de Araucária angustifólia (ARA). Instalou-se 10 parcelas de 20x25m e analisou-se arbóreas com perímetro a altura do peito (PAP) ≥15 cm. Indivíduos de Pinus spp. jovens (PAP <15cm) foram contabilizados nas parcelas da REG. Também foi coletada a chuva de sementes em REG e em PIN, utilizando-se de coletores circulares com área total de 2,17m para REG e 1,80m para PIN. A abundância, a diversidade e a riqueza dos arbóreos (três áreas) e das sementes para REG e PIN foram baixos comparados a outros estudos no Sul do Brasil. Muitos indivíduos de poucas espécies pioneiras e anemocóricas em REG são características de área em estágio inicial de regeneração. Esses dados associados a índices de reinfestação por indivíduos jovens de Pinus spp., indicam a necessidade de ações de controle na supressão destas espécies, bem como o enriquecimento destas áreas com espécies nativas, visando facilitar a resiliência local. |