Avaliação de porta enxertos clonais do gênero Prunus spp. para pessegueiro, nas condições edafoclimáticas de Chapecó

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Santos, Mateus Velho dos
Orientador(a): Giacobbo, Clevison Luiz
Banca de defesa: Citadin, Idemir, Brunetto, Gustavo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Fronteira Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental
Departamento: Campus Erechim
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3168
Resumo: O pessegueiro, no Brasil, é propagado em sua totalidade por enxertia sobre porta-enxertos de origem sexuada. Considerando que os porta-enxertos é um fator condicionante na produção frutícola e tendo em vista que pode causar modificações no desenvolvimento da planta, de frutos e até mesmo incompatibilidade entre enxertos, o presente trabalho tem o objetivo de avaliar a adaptação e comportamento de diferentes porta-enxertos do gênero Prunus ou híbridos enxertados com a cultivar copa BRS-Libra nas condições edafoclimáticas de Chapecó. O pomar experimental está situado na Universidade Federal da Fronteira Sul, formado por 24 porta-enxertos para pessegueiro, propagados assexuadamente e enxertados com a cultivar copa BRS-Libra, contando com mais o tratamento autoenraizado da própria cultivar copa, totalizando 25 tratamentos. O espaçamento utilizado é de 5x2 m e o sistema de condução utilizado é na forma de ípsilon. O delineamento experimental utilizado é de blocos ao acaso, com 4 repetições e 25 tratamentos, sendo que, cada repetição é constituída por uma planta. O trabalho foi dividido em dois capítulos. No primeiro capítulo foi avaliado as variáveis vegetativas, fenológicas e reprodutivas. No segundo capítulo foi avaliado o comportamento nutricional, índice de trocas gasosas e o potencial hídrico xilemático. Os porta-enxertos Flordaguard, México Fila 1, De Guia, I-67-52-4, Autoenraizado, Nemared, G x N.9 apresentaram maior volume de copa. As plantas vigorosas apresentaram maior necessidade de intervenção de poda. Os porta-enxerto Flordaguard, Rosaflor e BRS-Libra Autoenraizado, produziram frutos com menor massa média, mas em consequência em maior número por planta, com maior produtividade média estimada. As menores produtividades foram encontradas nos porta-enxerto Santa Rosa, Rigitano e P. Mandshurica. Os porta-enxertos influenciaram significativamente ao fluxo xilemático na primeira e ultima coleta. A segunda coleta não houve diferença significativa entre os porta-enxertos com média de -0,82 Mpa. Para a variável massa verde da folha a primeira coleta, obteve média de 10,95 g e na segunda coleta média de 16,90 g. A terceira coleta não diferiu significativamente com média de 13,02 g. Os porta-enxertos, México Fila 1, Tsukuba-2, Tsukuba-3, GF 677 tem as maiores taxas fotossintetizantes. As análises químicas foliares apresentaram diferenças significativas entre os porta-enxertos testados somente para P, Ca e Mg nas três coletas avaliadas.