Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Pauletti, Elisson Stephânio Savi |
Orientador(a): |
Beutler, Amauri Nelson,
Galon, Leandro |
Banca de defesa: |
Radunz, André Luiz,
Mossi, Altemir José |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Fronteira Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental
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Departamento: |
Campus Erechim
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1361
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Resumo: |
A sustentabilidade está pautada no difícil equilíbrio entre a produção de alimentos e a preservação dos recursos naturais, sendo a agricultura uma das áreas estratégicas na busca deste objetivo. Sistemas produtivos de grãos demandam grande quantidade de energia e recursos no seu processo produtivo. Soja, milho e feijão são as culturas graníferas mais cultivadas no Brasil, somando quase 50 milhões de hectares. A metodologia emergética apresenta uma proposta de avaliação da sustentabilidade para sistemas de produção a partir da emergia. Trata-se de uma abordagem energética, com base na termodinâmica e na ecologia de sistemas e que tem sido utilizada em diversos países do mundo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a sustentabilidade de sistemas de produção de soja, milho e feijão em plantio direto e convencional, por meio da metodologia emergética, a partir de dados coletados em experimento de campo. O experimento foi conduzido durante as safras de 2013/14, 2014/15 e 2015/16. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com três tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram os sistemas de produção, com diferentes arranjos de rotação de culturas sendo: T1 (sistema 1/plantio direto: aveia+nabo/feijão - aveia/milho - aveia+ervilhaca/milho), T2 (sistema 2/plantio direto: aveia+ervilhaca/soja - ervilhaca/milho - aveia+nabo/soja) e T3 (sistema 3/plantio convencional: pousio de inverno e feijão, milho e soja no verão). As análises emergéticas seguiram as três etapas metodológicas básicas propostas por Odum (1996): (1) elaboração do diagrama ecossistêmico; (2) construção das tabelas para o cálculo da emergia total e, (3) discussão dos indicadores emergéticos obtidos. Foram utilizados os indicadores emergéticos clássicos: emergia total do sistema (Y), transformidade do sistema (TR), taxa de rendimento emergético (EYR), renovabilidade (R%), taxa de investimento emergético (EIR), carga ambiental (ELR) e índice de sustentabilidade emergética (ESI). Os resultados obtidos foram: ESI, 2,26 - 2,93 - 1,17 e R% 50,62% - 54,83% - 34,43% para T1, T2 e T3, respectivamente. O uso da metodologia emergética para a avaliação da sustentabilidade em sistemas de produção de grãos, com base neste estudo, mostrou-se coerente e adequado. Concluiu-se que os sistemas manejados em plantio direto, com rotação de culturas e coberturas de inverno, (T1 e T2), apresentaram os melhores You created this PDF from an application that is not licensed to print to novaPDF printer (http://www.novapdf.com) 13 indicadores ambientais e econômicos e as melhores respostas energéticas (razão entre emergia gasta e energia produzida), sendo sustentáveis em médio e longo prazo e que o sistema manejado em plantio convencional com pousio de inverno (T3) é insustentável em longo prazo. |