Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Forte, César Tiago |
Orientador(a): |
Galon, Leandro |
Banca de defesa: |
Tironi, Siumar Pedro,
Castmann, Alfredo |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Fronteira Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental
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Departamento: |
Campus Erechim
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1357
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Resumo: |
No Brasil, atualmente o feijão, o milho e a soja destacam-se dentre as culturas anuais mais semeadas no período de verão, essas compõem direta ou indiretamente o alimento do brasileiro. As suas formas de cultivo e práticas de manejo são fundamentais para se alcançar o potencial produtivo das culturas. Dentre as práticas de manejo destacam-se os sistemas de plantio, direito e/ou convencional, os quais de alguma forma podem ocasionar impactos negativos ou positivos no rendimento do feijão, milho e soja. Uso de coberturas de solo e manejo eficiente das pragas são outras práticas necessárias para a melhor produção das lavouras. O objetivo desse trabalho foi avaliar se os manejos do solo, com e sem cobertura vegetal, modificam as características fitossociológicas, a germinação de sementes e a emergência de plantas daninhas e os componentes de rendimento das culturas do feijão, milho e soja. Com isso, foram conduzidos experimentos a campo entre os anos de 2013 e 2016, em delineamento experimental de blocos casualizados, utilizando coberturas vegetais de solo no período de inverno (aveia-preta, ervilhaca, nabo e o consórcio das mesmas) e culturas anuais de verão (feijão, milho e soja), no sistema plantio direto e convencional. Foi avaliada a fitossociologia de plantas daninhas presentes nos cultivos, o banco de sementes de plantas daninhas no solo e os componentes de rendimento relacionados as culturas de verão. A fitossociologia de plantas daninhas foi influenciada pelos sistemas de cultivo, interferindo no número de espécies encontradas, sendo que o sistema de plantio convencional favoreceu a espécie Lolium multiflorum, porém diminuiu a presença de Euphorbia heterophylla. Destaca-se que a quantidade de massa seca produzidas pelas culturas de cobertura do solo constituem-se em excelente forma de diminuir o número de espécies de plantas daninhas nas áreas de cultivo. O banco de sementes de plantas daninhas e influenciados pelos manejos adotados nos sistemas de plantio direto aumentaram a densidade de Gnaphalium spicatum e Oxalis corniculata, em contrapartida diminuíram a de Lolium multiflorum. Para o banco de sementes de plantas daninhas o sistema plantio direto concentra as sementes das espécies nas camadas superficiais do solo, diminuindo o banco de sementes em camadas mais profundas. Já o sistema de plantio convencional distribui-as sementes ao longo do perfil do solo, pelo processo de revolvimento. O feijão foi a cultura menos prejudicada pelo revolvimento do solo, já o milho alcançou o melhor rendimento de grãos quando sob plantio direto, se comparado ao sistema de plantio convencional. O mesmo resultado foi encontrado para a soja. O sistema plantio direto foi mais eficiente para o manejo de plantas daninhas e também no rendimento das culturas, em especial o milho e a soja, ao se comparar com o sistema de plantio convencional. |