Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Andréia de Fátima Silva |
Orientador(a): |
Bitencourt, Thiago Bergler |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Fronteira Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
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Departamento: |
Campus Laranjeiras do Sul
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4384
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Resumo: |
O soro de leite é o principal resíduo produzido pela indústria de laticínios durante a fabricação de queijos. O qual como matéria-prima, pode conferir à tecnologia alimentar novas potencialidades devido às propriedades funcionais e nutricionais. Mesmo tendo amplo potencial de aproveitamento, o soro ainda é considerado como um efluente. É importante o desenvolvimento de alternativas para viabilizar o aproveitamento desse resíduo agroindustrial, porque ao mesmo tempo em que a transformação do soro em novos produtos diminui o desperdício, pode proporcionar ganhos às indústrias de laticínios. Diante disto, durante a realização do presente estudo foi empregado o método de secagem por liofilização para desidratar o soro e o transformá-lo em soro em pó para facilitar sua estocagem e armazenagem. Posteriormente foi utilizado como fonte de carbono para bioconversão por fermentação submersa com cinco cepas diferentes de microrganismos do grupo das leveduras Yarrowia lipolytica , com meio mineral suplementado composto de 1% uréia (CH4N2O), 0,1% de fosfato de potássio monobásico (KH2PO4) e 0,05% de sulfato de magnésio. O processo de fermentação foi realizado em incubadora com agitação de aproximadamente 80 rpm em intervalo de tempo pré-determinado em 9 dias á 30°C. A avaliação dos resultados realizados durante cada etapa do processo de bioconversão indicam que a levedura Y. lipolytica QU29 apresentou melhor desempenho para o aumento do teor proteico do soro de leite após o bioprocesso, indicando ainda que pode ser utilizado como fonte carbono para a fermentação, tanto as amostras de soro congelado fresco ou liofilizadas, armazenadas por um ano e que mesmo após a estocagem esse resíduo ainda apresenta potencial para uso. |