Fios da trama: formações imaginárias sobre língua inglesa em narrativas de sujeitos-professores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Folle, Tany Aline
Orientador(a): Stübe, Angela Derlise
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Fronteira Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos
Departamento: Campus Chapecó
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/775
Resumo: Este trabalho tem por objetivo analisar que formações imaginárias sobre língua inglesa se inscrevem em narrativas de sujeitos-professores. Como lugar teórico, inscrevemo-nos em uma perspectiva discursiva que se constitui em uma zona de interface, entre a completude e a incompletude, trabalhando com a noção de sujeito cindido, clivado e barrado pela linguagem. A constituição do arquivo é composta por cinco entrevistas, semiestruturadas, gravadas em áudio, com sujeitos-professores brasileiros graduados em Letras, docentes no Ensino Fundamental I, II e Ensino Médio, residentes na região de abrangência da UFFS, Campus Chapecó - SC. A partir desse arquivo selecionamos recortes discursivos nos quais se formulam sentidos sustentados em formações imaginárias sobre língua inglesa. As perguntas de pesquisa que orientaram nossas análises foram: (a) que formações imaginárias sobre língua inglesa emergem em narrativas de sujeitos-professores brasileiros? e (b) a partir dessas formações imaginárias que emergem nas narrativas, que lugar é conferido à língua inglesa na escola? Entendemos que as formações imaginárias sobre língua inglesa se constituem por traços que apontam rupturas e tensões, pois ultrapassam o nível linguístico, para envolver aspectos identitários, históricos, sociais, políticos e educacionais. Com as análises, compreendemos dois imaginários dominantes que se inscrevem no corpus do trabalho os quais nomeamos: “Imaginário de fronteira entre língua inglesa do mundo e da escola” e “Imaginário de Língua Inglesa Efeito de Shifting: Profissional e Pessoal do sujeitoprofessor”. Ressoam nesses imaginários que sustentam as narrativas a relação de fronteira, que abarca entremeio e movência (shift), como também o apagamento dessa relação, conformando sentidos inscritos no processo histórico da escolarização da língua inglesa no Brasil, na formação de professores, nas políticas educacionais vigentes para o ensino e aprendizagem de LI e dos já-ditos que ressoam sobre a língua inglesa na sociedade.