Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Menoncini, Lucia |
Orientador(a): |
Moretti, Méricles Thadeu |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Santa Catarina
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3033
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Resumo: |
Nesta pesquisa, investigamos como alunos de um curso de Licenciatura em Matemática usavam operações semióticas na aprendizagem da integral no cálculo de área. Trata-se de uma pesquisa qualitativa em que as intervenções empíricas foram realizadas no âmbito acadêmico, integrando-se ao processo de ensino e de aprendizagem de Cálculo. Embasados na Teoria dos Registros de Representação Semiótica de Raymond Duval e partindo de elementos da metodologia da Engenharia Didática, organizamos uma sequência didática composta por 5 blocos de atividades. Cada bloco continha objetivos específicos, que juntos, visavam a compreensão do objeto em estudo. A sequência didática explorou a diversidade de registros de representação e operações semióticas, principalmente tratamentos e conversões. Utilizamos o software GeoGebra para o esboço de curvas e para conversões de representações produzidas nos registros gráfico-geométrico e algébrico, proporcionando aos alunos um ambiente de experimentação. No desenvolvimento das atividades, os alunos foram desafiados a tratar, de forma articulada, o pensamento, a visualização e a escrita. Foram instigados a construir conhecimentos, pautados no confronto de ideias, na elaboração e na refutação de hipóteses e de conjecturas. A análise dos resultados sinaliza que a sequência didática possibilita a compreensão da integral no cálculo de área, visto que os alunos conseguiram desenvolver com autonomia as atividades propostas, alcançando os objetivos previstos em cada bloco. Também, a equivalência de áreas, assunto não abordado em livros textos de Cálculo, é um elemento que pode ser introduzido junto ao estudo desta integral. Outrossim, que os problemas envolvendo área requerem a mobilização de múltiplas operações semióticas e neste sentido, confirmamos que a conversão é, de fato, uma operação não neutra e criadora de novos conhecimentos, como afirma Duval. |