Propagação vegetativa de Selenicereus setaceus e a influência da temperatura e luminosidade na germinação das espécies Selenicereus setaceus, Hylocereus undatus e Hylocereus polyrhisus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Ruths, Rodrigo
Orientador(a): Bonome, Lisandro Tomas da Silva lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Fronteira Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável
Departamento: Campus Laranjeiras do Sul
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/610
Resumo: A fruticultura representa grande potencial de diversificação em ecossistemas agroecológicos e a pitaia é uma fruta com ótimo potencial produtivo, nutritivo, econômico e social para agricultura familiar, sendo uma cultura ainda pouco conhecida e com poucas informações. O objetivo neste trabalho foi obter informações sobre a influência da temperatura e luminosidade na germinação de sementes de três espécies de pitaia: Selenicereus setaceus (pitaia-do-cerrado), Hylocereus undatus (casca vermelha e poupa branca) e Hylocereus polyrhizus (casca vermelha rosada e polpa vermelha); e quais os melhores segmentos de cladódios e tratamentos para formação de mudas da espécie S. setaceus. Para a avaliação da qualidade fisiológica das sementes foram realizadas as seguintes avaliações: grau de umidade, porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação e tempo para ocorrência de 50% de germinação. Para a propagação vegetativa, o experimento foi instalado em esquema fatorial 5x4x7, 5 tratamentos: um biofertilizante (fish fértil – Classic), três reguladores vegetais, auxina (AIA: 500 ppm), giberelina (GA3: 100 ppm), citocinina (BAP: 200 ppm) e testemunha. Quatro frações de cladódios: segmento apical (10 cm), segmento mediano (10 cm), segmento basal (10 cm) e cladódio inteiro (40 cm) e sete períodos de avaliação, 0, 20, 39, 64, 91, 116 e 143 dias após o plantio. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado com três repetições e as parcelas foram compostas por cinco cladódios. Os seguintes parâmetros foram avaliados: número de brotações, comprimento de brotações (cm); largura dos cladódios (cm); comprimento de raiz (cm), massa seca de raiz (g) e percentual de cladódios enraizados. Pelos resultados obtidos conclui-se que: Independentemente da espécie, a temperatura para melhor desempenho fisiológico das sementes de pitaia é 25°C, seguido de 30°C. Por outro lado, a temperatura desfavorável é de 35°C. A espécie Selenicereus setaceus apresenta maior porcentagem de germinação e vigor em todas as temperaturas avaliadas. Todas as espécies avaliados são fotoblásticas positivas. Os cladódios tratados com auxina apresentam maiores médias de comprimento de raiz e matéria seca, enquanto que, aqueles tratados com biofertilizantes menores. A massa seca de raiz de cladódios inteiros é superior ao observado para cladódios de 10 cm. A partir de 39 dias após a implantação do experimento, os tratamentos com cladódio inteiro e região basal apresentam maiores médias de número de brotações em comparação as regiões mediana e apical. Os tratamentos com auxina e citocinina promovem maior número de brotações nos cladódios. O maior comprimento das brotações é observado para o tratamento com cladódios inteiros.