Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Barros, Gabriella Xavier de Medeiros |
Orientador(a): |
Andreis, Adriana Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Fronteira Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Campus Chapecó
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/2528
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Resumo: |
A história é construída diariamente pelas pessoas, e o modo como ela é veiculada é um potente construtor de memórias e identidades na sociedade. Essas são questões que estão presentes nesta dissertação, que tem como objetivo analisar qual a memória histórica que vem sendo construída em Erechim/RS. Para tal objetivo, analisamos como fontes, textos memorialísticos, a impressa escrita e a escola de educação básica. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, documental e empírica em que consideramos uma perspectiva histórica sociocultural numa abordagem micro histórica, analisando as fontes por meio dos indícios, e buscando elementos da tessitura contextual e singular nos processos de construção da memória. Tomamos as três fontes para analisar por meio do paradigma indiciário, onde os sinais permitem entender quais pistas evidenciam como vêm sendo construída essa memória histórica. Para tanto, entre outros pesquisadores, dialogamos com Carlo Ginzburg, e no tocante da noção de memória histórica, buscamos sustentação em Jacques Le Goff. Organizamos a dissertação da seguinte forma, na primeira parte apresentamos “Uma História em Questão”, discutindo a micro história teórico e metodologicamente, bem como trazemos as especificidades de cada fonte analisada. A segunda parte é dedicada para à contextualização do lugar, em que ressaltamos a formação, localização e construção urbana de Erechim e sua relação com o projeto colonizador. Na terceira parte, destacamos o estudo (realizado por meio da metodologia indiciária), de registros dos memorialistas locais, do jornal A Voz da Serra e da escola (plano de ensino e desenhos dos alunos). No estudo das fontes, percebemos aspectos luminosos e esmaecidos. Os achados da pesquisa permitem depreender elementos ordinários pautados no princípio colonialista. Porém, na fonte escola, encontramos indícios extraordinários, como crítica sútil sem relação com a história oficial, expressando muros e paredes, o que permite inferir reexistências. |