Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2021 |
| Autor(a) principal: |
Rocha, Atelli Gulliti Alesi da |
| Orientador(a): |
Marchesan, Ani Carla |
| Banca de defesa: |
Pilati, Eloisa,
Gravina, Aline Peixoto |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Fronteira Sul
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos
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| Departamento: |
Campus Chapecó
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4383
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Resumo: |
Este trabalho objetiva explorar, sob enfoque gerativista, a função sintática de sujeito de sentenças finitas do português brasileiro, com um olhar voltado para a sala de aula. O interesse por essa pesquisa se justifica pelo fato de que muitos pesquisadores também são (ou podem ser) professores de escola pública e enfrentam dificuldades em abordar esse conteúdo na sala de aula de forma adequada e alinhada aos estudos linguísticos mais recentes. O tema desta dissertação tem sido objeto de investigação de diversos pesquisadores no Brasil desde o final da década de 1980, quando Chomsky apresentou a Teoria dos Princípios e Parâmetros. No Brasil, são notórias as contribuições de Pontes (1987), Duarte (2018 [1993], 1995, 2020), Gravina (2008), Berlick, Duarte e Oliveira (2009), Cyrino, Nunes e Pagotto (2009) e Duarte e Silva (2019), que estudaram as propriedades do sujeito. Também não poderíamos deixar de mencionar os trabalhos pioneiros de Lobato (2015 [1976]) e Franchi (2006 [1988, 1991]) e, mais recentemente, Kenedy (2013), Pires de Oliveira e Quarezemin (2016) e Pilati (2017), que problematizam o trabalho com a gramática nas escolas e propõem novas formas de abordagem. Para entender como a função sintática de sujeito é apresentada para o aluno da Educação Básica, analisamos capítulos e seções que abordam esse tópico gramatical em três coleções de livros didáticos aprovadas pelo MEC para o PNLD 2020/2023. As coleções que escolhemos foram definidas com base no critério de maior número de exemplares de livros do aluno comercializados no país por editora. As coleções mais vendidas e, portanto, tomadas como objeto de análise, correspondem a 50% das coleções aprovadas pelo MEC, são elas: Singular e Plural (Moderna), Tecendo Linguagens (IBEP) e Geração Alpha (SM). Como resultado das análises, constatamos a diversidade de definições de sujeito, a adesão hegemônica dos autores à classificação tradicional do sujeito, proposta pela Norma Gramatical Brasileira, a ausência de conhecimento linguístico atualizado incorporado ao livro do aluno e a abordagem dos termos da oração de forma isolada. Para suprir as lacunas encontradas nos livros didáticos e complementar o trabalho do professor sobre a função sintática de sujeito, propomos, ao final deste trabalho, cinco oficinas, formuladas com base na “Abordagem da Aprendizagem Linguística Ativa” (cf. PILATI, 2017), subdividas em quatro etapas, que versam sobre o conceito de constituinte, os termos da oração, a concordância verbal, os tipos de sujeito e também sobre o sujeito nulo e lexical anafórico. |
