Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pietrobelli, Silmara Rodrigues |
Orientador(a): |
Franzener, Gilmar |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Fronteira Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável
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Departamento: |
Campus Laranjeiras do Sul
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/2802
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Resumo: |
O tomateiro (Solanum lycopersicum L.) se apresenta como uma das culturas agrícolas mais importantes do mundo. Porém, as várias doenças que acometem a cultura, causam grande redução da produtividade e da qualidade dos frutos. Atualmente os produtos químicos sintéticos são os mais utilizados no controle da vasta gama de fitopatógenos que acometem a cultura, causando inúmeros danos ao meio ambiente, a saúde do agricultor e do consumidor. Nesse contexto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência de preparados vegetais de plantas bioativas na indução de resistência, na incidência de doenças, no desenvolvimento e na produção de plantas de tomateiro. Os experimentos foram conduzidos em laboratórios, em casa de vegetação e em área experimental da Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Laranjeiras do Sul. Inicialmente foi avaliado o efeito antifúngico in vitro dos preparados vegetais de 10 espécies bioativas sobre o crescimento micelial e sobre a germinação de esporos de Alternaria linariae e Septoria lycopersici. Em seguida, foi determinado a eficácia dos preparados vegetais em induzir fitoalexinas, realizada em cotilédones de soja, hipocótilos de feijoeiro e mesocótilos de sorgo. Após, finalizados os ensaios in vitro, foram conduzidos dois experimentos, um em em condição de casa de vegetação e outro em cultivo a campo para avaliação do efeito dos preparados vegetais sobre o desenvolvimento de doenças foliares e na indução de mecanismos de defesa. As espécies vegetais bioativas utilizadas foram as duas que obtiveram maior eficiência nos testes preliminares in vitro, Solanum mauritianum e Ilex paraguariensis. Para o experimento em condição de casa de vegetação cada repetição constituiuse de dois vasos contendo uma planta. Em condição de campo cada parcela foi constituída por seis plantas sendo a parcela útil composta por duas plantas centrais e o restante como bordadura. As pulverizações dos tratamentos foram realizadas aos 15, 30, 45, 60 e 75 dias após o transplantio. A concentração dos preparados utilizada foi de 10% em todos os experimentos. As avaliações da incidência de doenças foliares fúngicas foram realizadas a partir da primeira aplicação dos tratamentos, em intervalos de 15 dias. Foram determinados os teores de peroxidases, polifenoloxidades e fenilalanina amônia-liase. Também foram avaliados aspectos produtivos e do desenvolvimento das plantas. Os ensaios in vitro foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Os ensaios em casa de vegetação e à campo foram conduzidos em blocos ao acaso com cinco repetições. Os resultados foram submetidos à análise de variância e teste de médias Tukey a 5% de probabilidade. Os testes preliminares in vitro, demonstraram o potencial das plantas bioativas no controle dos fungos Septoria lycopersici e Alternaria linariae além de demonstrarem elevado potencial na indução de fitoalexinas, com destaque para os fermentados e macerados das espécies Solanum mauritianum e Ilex paraguariensis. Para peroxidases, polifeniloxidades e fenilalanina-amônialiase, os resultados mais expressivos foram induzidos pelo fermentado de Solanum mauritianum, e encontradas maiores induções em condição de campo. Os resultados demonstram o potencial do macerado e do fermentado das espécies bioativas Solanum mauritianum e Ilex paraguariensis na sanidade vegetal e na proteção de plantas. |