Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Scholtz, Adriana de Jesus |
Orientador(a): |
Krug, Marcelo Jacó |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Fronteira Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos
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Departamento: |
Campus Chapecó
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://localhost:443/handle/prefix/53
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Resumo: |
Com o presente estudo tem-se a intenção de descrever e analisar a percepção dos informantes sobre a formação da identidade linguística das comunidades bilíngues de Virmond (português-polonês) e Candói (português-ucraniano), ambas localizadas no centro-sul do Paraná. A pergunta que orienta essa pesquisa é: como se constitui a identidade linguística de uma comunidade que se autodenomina bilíngue (português/polonês), (português/ucraniano), mas que na prática pouco utiliza a variedade minoritária nas suas interações sociais. O objetivo principal para o presente estudo é, a partir dos dados coletados com o questionário metalinguístico, descrever e analisar o grau de bilinguismo dos informantes e a partir dele traçar o perfil identitário dos mesmos. A metodologia e teoria utilizada nesta pesquisa tem como base a Dialetologia Pluridimensional e Relacional. Para a coleta dos dados adotou-se um questionário metalinguístico e a escolha dos informantes deu-se a partir do modelo em cruz desenvolvido por Thun (1996). A partir dessas análises pôde-se concluir que, tanto em Virmond quanto em Candói, os descendentes se identificam mais por se sentirem descendentes de poloneses/ucranianos do que pela língua, mesmo assim, o grupo que mais se identifica com a origem étnica é o ucraniano. Além disso, nas duas comunidades pesquisadas, são os mais velhos que se identificam mais como descendentes e destes, as mulheres tem maior sentimento de pertencerem à etnia polonesa/ucraniana e com a língua de imigração. Também se nota que em Virmond, a classe social não interfere na formação identitária e em Candói, não é possível uma afirmação categórica, pois dois descendentes da Ca se identificam e dois da Ca não se sentem ucranianos. Em relação à visão do outro, a partir dos dados do grupo de controle, pôde-se concluir que a visão que as pessoas “de fora” possuem sobre os descendentes de poloneses e de ucranianos é favorável, mas não está ligada à língua e sim aos ícones culturais das duas comunidades. |