Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Souza, Edenilson Robson |
Orientador(a): |
Franzener, Gilmar |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Fronteira Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável
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Departamento: |
Campus Laranjeiras do Sul
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1965
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Resumo: |
A produção de leite proveniente da agricultura familiar do sudoeste paranaense destacase no cenário nacional pelos índices produtivos. O sistema silvipastoril unifica a produção agropecuária e florestal, otimizando a produção por área cultivada e promovendo o conforto térmico aos animais. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a inter-relação entre a oferta de água e sombreamento no comportamento ingestivo de vacas leiteiras em diferentes sistemas de produção de leite a pasto. O experimento foi desenvolvido na Universidade Técnoclógica Federal do Paraná - UTFPR - Campus Dois Vizinhos, entre os meses de novembro de 2016 e março de 2017. A área experimental foi de 0,5 ha, subdividida em 12 piquetes de 200 m² aproximadamente, a pastagem foi composta por grama estrela africana (Cynodon nlemfuensis) e capim Aruana (Panicum maximum Jacq.). O experimento foi composto por quatro (4) tratamentos e três (3) repetições cada: sistema silvipastoril (com sombra), com oferta de água no piquete; sistema silvipastoril (com sombra), oferta de água no corredor; sistema convencional (sem sombra), água no piquete; sistema convencional (sem sombra) água no corredor. A oferta de água foi por meio de bebedouro com capacidade de 100 litros de água, com um (1) metro de diâmetro por piquete. Foram utilizados 12 animais distribuídos nos tratamentos. A observação dos animais nos piquetes foi realizada em três avaliações por um grupo de observadores treinados, subdivididos em duplas, durante três (3) dias consecutivos, totalizando 180 horas de avaliação comportamental. Os dados coletados foram submetidos à análise de variância e de regressão a 5% de probabilidade utilizando-se o programa estatístico SAS. As médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de Tukey com a significância de 5% de probabilidade de erro. O Índice de Temperatura e Umidade (ITU) médio foi de 69, os animais do sistema convencional apresentaram maior temperatura retal (TR) que os do sistema silvipastoril. Em ambos os sistemas avaliados os animais tiveram os padrões fisiológicos alterados com o aumento da temperatura ambiental. As alterações fisiológicas foram concomitantes as modificações comportamentais dos animais. Os animais mantidos no sistema silvipastoril pastejaram mais do que os animais do sistema convencional. Os animais no sistema silvipastoril ruminaram mais quando deitados que os animais no sistema convencional. Os animais no silvipastoril permaneceram menor tempo em ócio em pé do que os do convencional. As vacas mantidas no sistema silvipastoril ingeriram maior quantidade de água do que as vacas que estavam no sistema convencional. Os animais que tinham o ponto de água mais próximo dentro do piquete, ingeriram mais água que os animais que tinham o ponto de água no corredor. Conclui-se que o sistema silvipastoril mostrou-se mais adequado do que o sistema convencional para a criação de bovinos leiteiros a pasto, e que a presença de sombra e água nos piquetes são condições indispensáveis para o atendimento do bem-estar animal. |