Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Tozatto, Alessandra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/12793
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Resumo: |
A presente dissertação traz uma experiência de pesquisa numa instituição de Ensino Profissional Tecnológico com turmas ingressantes no primeiro ano do ensino médio integrado ao técnico. Ao todo, participaram da pesquisa cerca de 202 alunos, divididos em sete turmas, onde desenvolveu-se grupos de encontro baseados na teoria de Carl R. Rogers. Esta escolha foi fruto de uma compreensão de que era necessário estabelecer um espaço de diálogo para que os alunos pudessem ter um lugar de escuta livre de cobranças e julgamentos. Os encontros aconteceram durante todo o ano letivo de 2016 e possibilitaram trazer uma nova perspectiva sobre os altos índices de fracasso escolar que a instituição vem apresentando. Com os grupos, pudemos identificar demandas não percebidas pela escola e que causam dificuldades no processo de ensinoaprendizagem e permanência do aluno na escola. Partindo do método de construção de narrativas sobre as vivências destes grupos, apresentamos a visão dos alunos sobre a forma com que os professores ministram as aulas, a merenda oferecida, o desinteresse pelo curso técnico, a sobrecarga de horário, a falta de tempo para estudar, o excesso de “dever de casa”, seminários e testes, as dificuldades com transporte, os conflitos familiares e entre os próprios colegas de sala. Assim, baseados na trajetória política do ensino profissional tecnológico associado à discussão sócio-histórica do fracasso escolar e à desconstrução da visão social estereotipada de adolescência, rompemos com o pensamento hegemônico presente nas instituições de ensino e na sociedade de que o fracasso está apenas associado ao aluno. |