Influência da dolomitização na modificação das propriedades petrofísicas de rochas reservatório de petróleo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Demani, Uesllei Benevides
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/8687
Resumo: Depósitos carbonáticos são um dos principais reservatórios de óleo e gás nos sistemas petrolíferos mundiais mais relevantes. Calcita (CaCO3) e dolomita (CaMg(CO3)2) são os principais minerais constituintes das rochas carbonáticas. Os processos de dolomitização possuem grande relevância no entendimento do comportamento das características petrofísicas destes reservatórios. O trabalho teve por objetivo entender a relação entre a ocupação dos poros por dolomita e a variação de algumas propriedades petrofísicas (porosidade, permeabilidade, densidade de grãos, entre outras) dos carbonatos do pré-sal brasileiro (Bacia de Santos, estrutura de Carioca, Bloco BM-S-9). Além disso, buscou-se discutir os valores de relaxatividade superficial (ρ) com diferentes estágios de dolomitização através dos resultados de simulação de RMN. O estudo se desenvolveu com a integração de dados de petrografia, petrofísica (porosidade, permeabilidade e RMN), microtomografia de raios X (micro-CT), perfis de poço e simulador de respostas de RMN (RWNMR). Observou-se nos resultados que as propriedades petrofísicas foram afetadas por três fases diagenéticas distintas. O preenchimento do espaço poroso por dolomita e sílica influenciou o tamanho, geometria e conectividades dos poros, isto apontou para uma redução das propriedades de porosidade e permeabilidade. Os macroporos são os mais importantes para a permeabilidade das amostras e estão associados às amostras com menor quantidade de dolomita. Já a maior quantidade de microporos tem melhor relação com a cimentação silicosa. Houve uma tendência dos maiores valores de porosidade e permeabilidade estarem correlacionados com as menores quantidades de cristais de dolomita. As amostras com maior tamanho de poros e menor quantidade de dolomita apresentaram os maiores valores de relaxatividade superficial (laboratório). Em termos estatísticos a relaxatividade superficial apresentou relação direta com os macroporos e inversa com a quantidade de dolomita. O algoritmo chegou a valores variáveis de relaxatividade superficial para a mesma amostra. Os valores também variaram em função da quantidade de dolomita nas amostras e em função dos tamanhos dos poros, porém ainda é prematuro afirmar o quanto a composição química é capaz de afetar esse parâmetro