O que cabe dentro do meu tempo? Discutindo a imaginação e criação no desenvolvimento humano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Dias, Patrícia Marys Feitosa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/15301
Resumo: O presente trabalho discute a função social dos espaços formativos – escola e programas extracurriculares e como os mesmos ocupam o tempo e espaço da criança. No decorre do texto, debate-se a importância do espaço para que as crianças sejam ouvidas como indivíduos possuidores de direitos e deveres na participação ativa da vida e que devemos valorizar seus desejos, sua autonomia e suas problemáticas. Na sociedade capitalista, temos a escola centrada no controle social da aprendizagem. Essa ideia de controle se faz por meio de enquadramento do tempo e do espaço do cotidiano escolar da criança. Este trabalho é de cunho etnográfico que Magnani (2002) denomina de olhar de perto e de dentro, a partir das narrativas autobiográficas que se comprometem com um processo de reflexão sobre o tempo e o espaço vivenciados em instituições de cunho formativo. O trabalho busca trazer à discussão acadêmica, com base na teoria histórico cultural de Vygotski, a diversidade de olhares que podem ser lançados para o processo formativo de crianças como um lugar de acolhimento, de criação de necessidades, de atividades que estimulem a realização de possíveis interesses. Discute-se teoricamente como estimular e permitir que a criança gere suas próprias necessidades para que a imaginação e a criação impulsionem o seu desenvolvimento humano