Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Dornelles, Wagner dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/36213
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Resumo: |
A presente tese indaga a forma como o audiovisual foi incorporado ao ambiente doméstico, tendo como pressupostos a confiança e o cuidado atrelados na relação instituída entre adultos, crianças, mídia (materializada nas telas) e território. Para isso, proponho uma revisão bibliográfica que estabeleça as dinâmicas sociais implicadas nessa investigação, bem como uma análise panorâmica daquilo que define o audiovisual da esfera cotidiana acessível às crianças. Parto dos avanços nas discussões do Childhood Studies, mas com foco especial nas respostas coletivas dadas ao reconhecimento da subjetividade infantil, bem como a necessidade de proteção das crianças como um pacto social documentado tanto na Constituição Federal de 1988, no Estatuto da Criança e do Adolescente e nas diferentes versões da Classificação Indicativa em diálogo com produções voltadas ao campo da Cultura. A partir desta base, objetiva-se construir uma discussão que proponha uma análise complementar e relacional as novas significações das telas no uso cotidiano, tendo como ponto inicial as discussões em torno da introdução da TV no ambiente doméstico. Como forma de olhar, me baseio na proposta de Erica Burman que assume as infâncias como lentes que permitem interpretações das dinâmicas sociais, e Clarice Cohn que advoga pela relativização dos paradigmas investigativos ao abordar as questões sobre as infâncias. Em acréscimo, a tese parte do materialismo cultural e da tradução das dinâmicas sociais na mídia. Desta forma, ao assumir a condição de sujeito das crianças em diálogo com a vivência dos adultos que tiveram experiências distintas de infâncias deslocadas no tempo, haveria a possibilidade de compreensão relacional baseada nas respostas às mudanças sociais e regulatórias que circundam as crianças, bem como as significações dos pactos de confiança e cuidado. |