Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Cirilo, Vania Luiza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/14572
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Resumo: |
O trabalho centra-se na análise de representações da solidão no romance gráfico Astronauta: magnetar, de Danilo Beyruth (Panini, 2015). O objetivo da pesquisa é empreender uma análise semiótica que considere a intertextualidade com o universo das histórias originais de Mauricio de Sousa, usando três HQ’s como textos-base: Astronauta (Globo, 1995), Astronauta em: amigos e solidão (Panini, 2009), Astronauta (Panini, 2010). Observaram-se a relação dos termos do nível fundamental vida e morte com as estruturas narrativas, os temas e as projeções sintáticas; o percurso narrativo dos sujeitos e a relação que estabelecem com os objetos-valor; as debreagens e embreagens de pessoa, tempo e espaço e os efeitos de sentido que geram; os temas e as figuras que se associavam à solidão; o tratamento discursivo do espaço, investigando os mecanismos de aspectualização e o tratamento do plano da expressão e sua relação com o plano do conteúdo, principalmente no que tange à solidão. A análise conclui que a aspectualização do espaço foi fundamental na representação da solidão nos quadrinhos analisados, especialmente no romance gráfico, criando efeitos de sentido de restrição do espaço e de pequenez do personagem para enfatizar a solidão do protagonista. Além disso, a embreagem actancial representa a instabilidade mental do personagem, como também o não cumprimento do programa narrativo de base mostra a incompletude e a inconstância que define o Astronauta como um homem moderno. Assim, a solidão está fortemente associada à loucura, ao trabalho, à tecnologia, sendo uma concretização da morte, enquanto termo disfórico do nível fundamental |