Análise crítica de técnicas e recursos educativos adaptados na gestão do ensino de biologia em classes com inclusão de alunos deficientes visuais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Felix, Claudio Cesar Nabti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Fluminense
Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/5519
Resumo: Neste estudo, o processo de ensino-aprendizagem em turmas mistas com alunos deficientes visuais incluídos foi investigado. Para tanto, partiu-se de um levantamento histórico do processo de inclusão ressaltando a segregação a que estas pessoas foram submetidas, até a luta pela democratização. A metodologia de apoio pautou-se numa abordagem qualitativa, com análise de conteúdos de acordo com Bardin(1977). A coleta dos dados emergiu de entrevistas semiestruturadas onde questões eram sugeridas como coadjuvantes à investigação avaliadas por 8 professores de Biologia restritos à Unidade do Colégio onde os alunos deficientes visuais estudam. Conforme as sugestões desses docentes, as perguntas foram ajustadas gerando um questionário semiaberto a ser apresentado aos 22 professores respondentes e outro aos 4 alunos deficientes visuais, de acordo com a perspectiva sócio-interacionista de Vygotsky (1997). Os resultados obtidos valorizam os aspectos positivos na utilização de recursos didáticos adaptados no processo de ensino-aprendizagem da disciplina Biologia em tais turmas mistas, sinalizando fragilidades no que se refere aos processos de criação dos materiais e no acompanhamento das relações entre alunos deficientes, alunos videntes e professores regentes nessas classes de inclusão. Apesar de apresentarem concepções diversas, saliente-se que a maioria dos professores foi favorável à inclusão, manifestando interesse em conhecer os recursos metodológicos, linguagens alternativas e participar de procedimentos para capacitação nesta área, enquanto os alunos envolvidos direcionam todo o processo avançando satisfatoriamente quando ancora-se numa rede colaborativa com todos os envolvidos participando das decisões sobre técnicas e criações dos recursos adaptados.