A prisão sem muros: Guarapuava e o degredo no Brasil do século XIX

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Ferreira Junior, Francisco
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26987
Resumo: No século XIX, momento em que significativas mudanças eram desenvolvidas nas políticas penais dos principais países europeus, uma pena característica do antigo sistema colonial, o degredo, continuava a ser executada no Brasil. Em 1809 era ordenada pelo Príncipe Regente D. João VI a colonização da região central do que viria a ser o estado do Paraná, para efetivar a posse portuguesa sobre aquelas terras. Entre as políticas de povoamento planejadas para aquela região, que posteriormente viria a ser a cidade de Guarapuava, estava o envio sistemático de condenados a degredo, o que é instituído por carta régia em 1º de Abril de 1809. Assim, por um grande período do século XIX a então freguesia de Nossa Senhora do Belém de Guarapuava recebeu prisioneiros degredados de várias partes do Brasil. O objetivo desse trabalho é analisar o funcionamento e as vicissitudes da pena de degredo interno praticada no Brasil do século XIX, entender os motivos que levaram Guarapuava a ser designada como local de envio de degredados e conhecer um pouco da trajetória dos degredados que ali estiveram.